Sector cultural gera riqueza e contribui para a economia

O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, afirmou hoje (27-08-2015) que os dados divulgados através da Conta Satélite da Cultura demonstram que o sector cultural gera riqueza e contribui para a economia.

Sebastião Almeida/Observador

Sebastião Almeida/Observador

Os dados oficiais do sector cultural, de 2010 a 2012, foram compilados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), através de um novo instrumento estatístico do sector, a Conta Satélite da Cultura (CSC).

Os 2,7 mil milhões de euros da Valor Acrescentado Bruto daquele período, gerados pelo sector, são “extremamente relevantes para reconhecer que a cultura, mais do que um ato de despesa, é um ato de geração de riqueza e um contributo para a economia nacional”, sublinhou o secretário de Estado.

Embora as artes do espectáculo apresentem uma maior presença na actividade económica, o sector do livro e de publicações foi o que gerou mais riqueza.

A área do património cultural regista a maior percentagem de emprego remunerado, enquanto as das artes do espectáculo e arquitectura têm maiores valores de pessoas empregadas não remuneradas.

aaa

Fonte: INE/ Conta Satélite da Cultura

Portugal é agora o quinto país da Europa a ter uma Conta Satélite da Cultura, juntando-se à Finlândia, Polónia, Espanha e República Checa.

Mais informação:

http://www.tvi24.iol.pt/politica/jorge-barreto-xavier/a-cultura-gera-riqueza-para-o-pais

http://observador.pt/2015/08/27/riqueza-gerada-pela-cultura-passa-a-ser-contabilizada-em-numeros-e-o-saldo-e-positivo/

http://ionline.pt/408900?source=social

Mestrado Programação e Gestão Cultural 2015/16

anuncio ECAATI_2ºCiclo_Programação e Gestão Cultural_agenda cultural_14-01

Conferência ‘Paradigmas da estereoscopia’, m|i|mo, 14 Fev.

Conferência ‘Paradigmas da Estereoscopia’: 1ª parte

No próximo dia 14 de Fevereiro, pelas 16h, terá lugar a 1ª parte da conferência ‘Paradigmas da Estereoscopia’ no museu da imagem em movimento, em Leiria. A conferência decorre de uma selecção de 14 fotografias estereoscópicas do corpus do projecto de investigação Stereo Visual Culture (CICANT, ULHT) representativas de autores, temas, conceitos ou composições paradigmáticos da estereoscopia. Resulta de um exercício laboratorial em que cada investigador do projecto seleccionou duas imagens para uma análise e reflexão que irá apresentar e discutir com o público da exposição.

 

14 Fevereiro — 16.00h

Conferência Paradigmas da Estereoscopia — 1ª parte

Oradores: Margarida Medeiros, Rodrigo Peixoto, Teresa Mendes Flores, Vitor dos Reis

Local: m|i|mo — museu da imagem em movimento

 

A Terceira Imagem é uma exposição dedicada à fotografia estereoscópica em Portugal, nomeadamente, ao modo como produziu um novo olhar sobre os temas, os géneros e as composições fotográficas. Representa os fundos e colecções de fotografia estereoscópica de 9 instituições portuguesas. Propõe um reencontro com estas imagens, quer através dos visores estereoscópicos tradicionais, quer através de equipamentos 3D contemporâneos. Uma reflexão sobre os tão esquecidos efeitos da visão binocular.

Captura de ecrã 2015-02-2, às 22.03.00

 

 

Instituto Cultural da Google oferece aplicações para dispositivos móveis

O Instituto Cultural da Google  criou uma plataforma para que os museus ( e outras organizações culturais) possam construir aplicações para dispositivos móveis.

Esta é uma extensão da criação de galerias virtuais, permitindo que qualquer instituição cultural crie as suas próprias exposições baseadas na Web. A novidade é que agora  podem fazê-lo para suporte em aplicações móveis também.

As organizações culturais interessadas em aderir à pareceria deverão responder ao formulário disponível em: http://cisignup.withgoogle.com/signup

+ info: http://venturebeat.com/2014/12/10/google-cultural-institute-opens-up-as-a-platform-for-museums-to-build-their-own-mobile-apps/

 

Debate | 11 Dezembro E AS PESSOAS? OS PÚBLICOS NOS CONTEÚDOS DOS CURSOS DE GESTÃO CULTURAL E MUSEOLOGIA

Debate | 11 Dezembro

18h30 | Entrada livre

Lisboa, Museu de São Roque

A Acesso Cultura organiza todos os meses um debate para, como profissionais do sector cultural, podermos reflectir em conjunto sobre questões ligadas à acessibilidade –física, social e intelectual – que têm um impacto no nosso trabalho e na nossa relação com pessoas com variados perfis. A entrada é livre. Os resumos de debates anteriores encontram-se disponíveis para consulta no nosso Arquivo.



A sustentabilidade das instituições culturais passa também pela sua relação com as pessoas que pretendem ou têm a responsabilidade de servir. Quais os conhecimentos dados aos futuros profissionais do sector em relação aos perfis, motivações, interesses e necessidades dessas pessoas? Saem dos seus cursos com uma boa noção do que facilita ou dificulta esta relação, do que constitui um atractivo ou uma barreira? Estaremos a preparar profissionais capazes de dirigir um dia instituições relevantes para as pessoas, que possam fazer verdadeiramente parte da sua vida?

Convidados

Lisboa: António Camões Gouveia, Univ. Nova de Lisboa; Cláudia Camacho, Directora AntiFrame | Art Consulting; José Soares Neves, ISCTE; Rui Matoso, Univ. Lusófona; Teresa Malafaia, Gestão Cultural, Faculdade de Letras, Univ. Lisboa; Maria Vlachou, Consultora Gestão e Comunicação Cultural / moderadora

Tiago Rodrigues é o novo director do D. Maria II e Miguel Honrado preside à administração

SEC não reconduz João Mota e convida Tiago Rodrigues para o cargo. Honrado abandona empresa que gere equipamentos culturais de Lisboa.

882100

O encenador, dramaturgo e actor Tiago Rodrigues foi nomeado pela Secretaria de Estado da Cultura como o novo director artístico do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, substituindo assim João Mota, encenador e fundador do teatro A Comuna, à frente deste teatro desde Novembro de 2011 e cujo contrato termina no próximo mês. Tiago Rodrigues diz-se pronto “para fazer das tripas coração” e tornar o D. Maria II “no motor da criação artística”.

Em comunicado, a Secretaria de Estado da Cultura (SEC) anunciou ainda que Miguel Honrado, desde 2007 presidente da EGEAC, a empresa que gere os equipamentos culturais da Câmara de Lisboa, será o novo presidente do conselho de administração do mesmo teatro, substituindo assim Carlos Vargas.

Miguel Honrado, que volta ao D. Maria, onde em 1994 desenvolveu a programação internacional na área do teatro, no âmbito de Lisboa 94 – Capital Cultural da Europa, ficará em funções na empresa camarária até Janeiro, segundo Rita Castel-Branco, directora de comunicação da EGEAC. Contactado pelo PÚBLICO, Miguel Honrado não quis para já prestar declarações.

Tiago Rodrigues, nascido em 1977, é actor, dramaturgo, produtor, encenador e ainda director artístico do Mundo Perfeito, estrutura que criou em 2003 com Magda Bizarro. É com esta companhia que tem vindo a desenvolver o seu trabalho, tendo apresentado cerca de três dezenas de espectáculos.

“É uma honra muito grande suceder a João Mota, que é um artista por quem tenho uma grande admiração e amizade”, reage ao PÚBLICO Tiago Rodrigues, mostrando-se muito “entusiasmado” com o convite que recebeu com “especial carinho” por se tratar do D. Maria II. “É um teatro de missão, compreendida na lei e que é muito clara, cabe-me agora interpretar essa missão”, diz, explicando ter pela frente “muitas frentes de combate”.

Com Tiago Rodrigues no D. Maria haverá espaço para a dramaturgia portuguesa, mas também para a universal, para a educação e para a formação de públicos. “É para continuar o trabalho de um teatro que está em muito bom estado”, prossegue, garantindo que a actual programação, anunciada por João Mota em Setembro, “será cumprida e subscrita” por si.

Quando apresentou a programação para a temporada de 2014/2015, João Mota confessou até já ter projectos para a rentrée de 2015 – se se confirmasse a sua recondução na direcção artística do D. Maria II. O seu contrato termina a meados de Novembro, pelo que Tiago Rodrigues só deverá entrar em funções em Dezembro. Os dois já falaram, conta Tiago Rodrigues, explicando que ainda trabalhará com Mota até ao final do ano para compreender o trabalho que vinha a desenvolver no teatro. Em Janeiro, assumirá as funções em pleno.

João Mota foi convidado em Novembro de 2011 pelo então secretário de Estado da Cultura Francisco José Viegas, depois de este ter decidido não reconduzir Diogo Infante como director artístico. Na altura, Diogo Infante cancelou a programação devido aos cortes financeiros – Tiago Rodrigues chegou a manifestar-se publicamente a favor de Infante.

Sabe que tem um “grande desafio” pela frente, mas garante que trabalhará na leitura de um teatro de missão com base naquele que tem sido o seu trabalho até aqui. “O primeiro passo a dar será reflectir, imaginar e dialogar”, diz, afirmando-se “cheio de energia para fazer das tripas coração”. Tiago Rodrigues não quer que o D. Maria II seja apenas o espelho da criação artística nacional: “Quero que seja o motor da criação artística.”

Apesar de não ter experiência na direcção de um teatro, Tiago Rodrigues é um nome conhecido no meio. Como actor, esteve recentemente no São Luiz, em Lisboa, e no Teatro Carlos Alberto, no Porto, com Albertine, O Continente Celeste, peça de Gonçalo Waddington que protagonizou ao lado de Carla Maciel.

Como encenador, o agora novo director artístico do D. Maria II apresentou no âmbito do Alkantara Festival, em Lisboa, Bovary, espectáculo que está em digressão. O Mundo Perfeito tem, aliás, mais sete peças em digressão, entre as quais estão o espectáculo de 2012, Três Dedos abaixo do Joelho, e By Heart, peça do ano passado.

Uma carreira preenchida e diversificada que passa também pela escrita para jornais, pela participação em importantes festivais europeus e por colaborações com o colectivo teatral belga Tg Stan, com que trabalha desde 1998, ou a escola de dança contemporânea PARTS, de Bruxelas, dirigida por Anne Teresa de Keersmaeker, uma das maiores coreógrafas da actualidade.

Para Mark Deputter, director artístico do Teatro Municipal Maria Matos, “esta é a escolha acertada em décadas”. “Já há cerca de dois anos que penso no Tiago Rodrigues como uma opção, fico muito contente que tenha acontecido agora, é uma óptima escolha, faz todo o sentido”, diz. “O Tiago é um encenador que já demonstrou não só que tem um trabalho que é muito relevante, como tem um alcance de público muito alargado, não é um nome menor comparativamente com os outros directores do D. Maria”, explica o belga, recentemente reconduzido na direcção artística do Maria Matos. Para Deputter, o encenador terá agora de “encontrar o seu próprio estilo, o seu próprio caminho”. “É bom que se tenha escolhido alguém no auge da sua carreira e que tem força de trabalho, capaz de fazer mexer as coisas, nestes tempos difíceis para a cultura, precisamos disso.”

Tiago Rodrigues mostrou o seu apoio a António Costa as primárias do PS, em Julho, vendo no presidente da Câmara de Lisboa “a pessoa certa para criar e liderar um projecto político que seja uma alternativa que ofereça ao país uma democracia onde a cultura tenha um papel absolutamente fundamental”.

Fonte: Público

APORFEST a dar um passo em frente

APORFEST, a mais recente Associação de Festivais Musicais em Portugal, disponibiliza artigos de investigação / Estudos (internacionais) sobre  eventos.

Já se encontra disponível aos associados (todas as modalidades) a primeira compilação de artigos de investigação sobre festivais de música, que foram publicados nas maiores revistas de investigação internacional.

 2

Artigos:

– Green events, value perceptions, and the role of consumer involvement in festival design and performance

 – Sustainability Everywhere: Problematising the “Sustainable Festival” Phenomenon

 – What Facilitates a Festival Tourist? Investigating Tourists’ Experiences at a Local Community Festival

 – Festival Legitimacy and Resource Acquisition: Strategies for Growth and Survival

 – Design and Implementation of Festival Search System based on Mobile Environment

Estes artigos serão enviados para o email de registo do associado ou empresa/ festival.

Fonte: APORFEST

Conferência “Cultural and Heritage Tourism”

Análise dos conceitos «Cultural & Heritage Tourism», na Universidade Lusófona.

Por iniciativa do Departamento de Turismo da Faculdade de Ciências Sociais Educação e Administração, em estreita colaboração com a Progestur, está prevista para os dias 30 e 31 de Outubro e 1 de Novembro a realização, num dos auditórios da nossa Universidade, de uma conferência internacional subordinada ao tema Turismo e Património Cultural (em inglês «Cultural & Heritage Tourism»), aí se prevendo uma análise dos conceitos, realidades e perspectivas inerentes a esses conceitos.
Multiplicidade de temas podem, pois, vir a ser equacionados, numa época em que a procura turística se direcciona cada vez mais para as realidades ligadas ao património cultural nos seus mais diversos aspectos: paisagístico, arquitectónico, urbanístico em geral, arqueológico… não se descurando os diferentes aspectos do património imaterial.
Desenvolvimento, oportunidades de negócios, cultura popular, identidade, inovação, cooperação inter-regional, empreendedorismo, rotas turísticas, festivais, gastronomia e, até, literatura – constituirão, pois, tópicos a desenvolver por especialistas em cada uma dessas áreas.

1
A conferência apresenta-se, por consequência, como forma de realçar o trabalho que, desde há vários anos, tem vindo a ser desenvolvido na licenciatura em Turismo quer pelos seus docentes quer também pelos seus antigos estudantes, muitos deles lançados já, em Portugal ou no estrangeiro, em experiências profissionais deveras cativantes.
A parceria com a Progestur, uma empresa turística que se tem notabilizado, por exemplo, na realização dos Festivais da Máscara Ibérica, vem na sequência de uma colaboração que não é de agora – recorde-se o Congresso Internacional “Masks & Masquerades – The Multiple Faces of Europe”, levado a feito na nossa Universidade nos primeiros dias de Outubo de 2010 – e reforça a vontade do Departamento de Turismo de alargar as possibilidades de abertura a entidades directamente relacionadas com o seu campo de acção, numa altura em que o turismo progressivamente se alcandora ao lugar cimeiro da economia nacional.
Depois de anos e anos a vendermos um turismo «de sol e mar», uma vez que, na verdade, em relação aos países do hemisfério norte cujos habitantes ambicionávamos receber, dispúnhamos, ao contrário deles, de um clima bem ameno e de praias acolhedoras, a globalização em que ora se mergulhou e as maiores facilidades de deslocação para destinos há poucos anos quase inacessíveis (inclusive do ponto de vista económico) vieram trazer para primeiro plano a busca das identidades, daquilo que, na verdade, distingue umas regiões das outras, os povos daqui dos de mais além – porque outras são as tradições, diferentes os costumes, diversa a maneira de ser, e nisso reside o encanto da descoberta.
Por outro lado, também os ‘destinos’ se foram aperfeiçoando na recepção.

Todos se aperceberam que não basta ‘hospedar’ confortável e deliciadamente: urge criar incentivos; importa revelar-se no que se tem de mais peculiar, quer se trate de uma tradicional festividade religiosa que arrasta multidões, quer de um petisco preparado com o ancestral requinte que o torna único. Viaja-se hoje com finalidades bem precisas, que ultrapassam em muito o mero ócio e o mui gostoso lazer. Busca-se o desanuviamento, sim, mas há que complementá-lo com alimento do espírito, digamos assim. Vai-se a Paris não apenas para passear num bateau-mouche do Sena: há que ver também a extraordinária exposição temporária que se mostra no Grand Palais; vai-se ao Saará não apenas para ver os oásis e a solidão imensa das noites no deserto, mas para sentir a alma dos berberes, conviver com eles, saber de seus hábitos e canções…
Justifica-se, por conseguinte, este novo olhar. Esta conferência será, não temos dúvida, mais uma das que, ao longo deste ano, se têm realizado. Cremos que trará novidades. Ou, pelo menos, que virá acentuar uma realidade insofismável: doravante, turismo tem de implicar, necessariamente, uma forte tónica cultural. Para isso estamos a trabalhar!

Fonte:  Universidade Lusófona

Artista na Cidade

ATÉ DEZEMBRO 2014

As palavras de Tim Etchells são o ponto de partida para uma parceria com a GAU – Galeria de Arte Urbana e uma intervenção nas paredes de Lisboa. Tim Etchells foi convidado a escrever 10 frases para Lisboa, 10 frases que interpelem os lisboetas e transeuntes e os convidem a descobrir este artista que na bienal se homenageia.

708x493-2x

Esta colaboração com a GAU – Galeria de Arte Urbana inscreve, nas ruas da cidade, declarações que evocam efeitos e reações provocadas pela própria natureza da criação artística. A execução da intervenção está a cargo dos artistas Daniel Teixeira e José Carvalho.

Agradecimentos AIP, Armazéns Abel Pereira da Fonseca – SARL, Faculdade de Belas–Artes da Universidade de Lisboa, Fundação Centro Cultural de Belém, Galeria Filomena Soares, MainSide Investments SGPS SA, Turismo de Lisboa, Juntas de Freguesia e UIT de cada área de intervenção.

 

Fonte: artistanacidade

Greenfest

O evento de sustentabilidade pelo 7º ano consecutivo em Portugal.

Inspirado no formato americano, o GREENFEST em Portugal conta com Pedro Norton de Matos como mentor e celebra a 7ª edição em 2014.

É o maior evento de sustentabilidade do país e celebra anualmente o que de melhor se faz ao nível da sustentabilidade nas vertentes  ambiental, social e económica.

10590458_10152734281179322_6942515683023106761_n

Posicionamo-nos como uma plataforma de partilha de ideias e experiências e abordamos as tendências do nosso tempo. Damos “palco” a empresas, autarquias e cidadãos que se preocupam com o futuro.

O GREENFEST decorre desde a sua primeira edição no Centro de Congressos do Estoril e é uma iniciativa que conta com a organização da Câmara Municipal de Cascais e do Grupo Gingko.

Confira horários e programa aqui.

 

Fonte: Greenfest

Festival Vintage

Segunda edição do Vintage Festival, na FIL, de 8 a 12 de Outubro.

A 2ª edição do Vintage Festival decorre na FIL, de 8 a 12 de Outubro. Dirigido ao consumidor final e em particular a todos os amantes da cultura vintage, o Vintage Festival tem uma oferta diversificada, como moda e acessórios, cosmética, tatuagens, gastronomia, música, decoração, automóveis, motos, lembranças e utensílios domésticos. Para além dos habituais workshops de maquilhagem e penteados, e das animações de música e dança, este ano o evento terá como novidade desfiles de motos e automóveis estilo vintage que decorrerão na zona envolvente da FIL, terminando em concentração.

620-350100k6

FEIRAS

8 a 12 Out/14

Quarta e quinta, das 14h às 20h
Sexta e sábado, das 14h às 22h
Domingo, das 14h às 20h

Fonte: Agendalx

Festa no Chiado 2014

A 18ª edição da Festa no Chiado decorre entre 11 e 18 de Outubro. Consulte o programa. Esperamos por si no Chiado!

Durante uma semana são inúmeras as iniciativas: Teatro, Música, Exposições, Atividades Infantis, Conferências e muitas, muitas visitas guiadas, a maioria gratuitas.

Especial Restaurantes – Menus “Festa no Chiado”

Consulte a lista de restaurantes aderentes, suas ementas e preços especiais Festa no Chiado.

image14117509992611

Algumas actividades necessitam de inscrição. Clique aqui para ver a agenda.

Fonte: CNC – Centro Nacional de Cultura

 

Cultura em Expansão

Câmara do Porto avança com programa que leva diferentes manifestações artísticas a palcos menos usuais da cidade.

Era uma das propostas da candidatura de Rui Moreira e vai começar a instalar-se na cidade a partir da próxima sexta-feira. O primeiro momento do programa Cultura em Expansão vai levar o cinema ao antigo Matadouro Industrial, a música à Associação de Moradores do Bairro Social da Pasteleira e performances, instalações e debates à ilha da Bela Vista.

10646819_1564042797151871_8599538272843524148_n

 

Numa apresentação do programa, a que o PÚBLICO teve acesso, o vereador da Cultura, Paulo Cunha e Silva, explica que o principal objectivo da Cultura em Expansão é “colocar a oferta cultural onde ela deve estar: em todo o lado, como se a cidade líquida não pudesse ser fechada”. Cunha e Silva defende que o desenvolvimento de projectos como este permitem sedimentar “uma política de acesso à Cultura sem fronteiras e sem barreiras”, tanto mais que o público é chamado a participar em cada uma das apresentações propostas.

O programa arranca a 3 de Outubro, às 21:30h, no antigo Matadouro Industrial do Porto, em Campanhã, com “A Santa Joana dos Matadouros: Abertura dos Portões!”. Durante duas noites a equipa que está a realizar o filme A Santa Joana dos Matadouros, de João Sousa Cardoso, a partir de textos de Bertolt Brecht, vai receber no plateau “todos aqueles que quiserem assistir à rodagem de um conjunto de cenas específicas do filme”. O filme, em rodagem naquele local até Outubro, junta actores profissionais, como Carla Bolito, e amadores, bem como “um grupo de habitantes do Vale de Campanhã, em situação de desemprego”, segundo informação do pelouro da Cultura.

Quem lá for, a 3 ou 4 de Outubro poderá, por isso, ser “testemunha privilegiada” da actividade cinematográfica, mas também, quem sabe, descobrir-se como “actor de circunstância” no próprio filme.

A oferta da Cultura em Expansão salta, depois, para 11 de Outubro e para a ilha municipal da Bela Vista, alvo de um processo de requalificação. É aí que se vão juntar o engenho e a vontade do Ao Cabo Teatro, da companhia Circolando e de Paulo Mendes, na apresentação de Arquipélago. Uma mistura de “teatro, artes visuais, festa e pensamento”, Arquipélago vai levar aos espaços da ilha na Rua de D. João IV instalações artísticas, debates e histórias representadas, nas quais participam os próprios moradores. Sempre a partir das 15:00h, a festa na Bela Vista repete-se nos dias 18 e 25 de Outubro.

E, a 24 de Outubro, acontece o último dos espectáculos deste primeiro momento da Cultura em Expansão. Desta vez, é de música que vai tratar a apresentação preparada para a sede da Associação de Moradores do Bairro Social da Pasteleira. A partir das 21:30h, António Rosado e Filipe Quaresma, ao violoncelo e ao piano, vão interpretar obras de Edvard Grieg, Sergei Rachmaninoff e Claude Debussy. Desta vez, o público é convidado apenas a ouvir.

Para mais informações, siga este link:

http://issuu.com/pelouroculturacmp/docs/desdobravel_cultura_em_expansao_30_/9?e=13674841/9529647

Fonte: Público

Música nas Praças

Quem vaguear por Lisboa ainda ao embalo do Dia Mundial da Música arrisca-se a tropeçar na iniciativa Música nas Praças e a encontrar músicos da Orquestra Metropolitana de Lisboa, coros, a Banda Sinfónica da PSP, etc.

 

A 6 de Outubro, várias praças de Lisboa são palco de espectáculos de música sinfónica e de ateliers instrumentais. Música nas Praças é um festival com concertos promenade, de entrada livre, protagonizados por orquestras e coros, pensados para actuações ao ar livre.

Tradicionalmente no Chiado e estendido este ano à Mouraria, o festival comemora, com alguns dias de atraso, o Dia Mundial da Música, celebrado a 1 de Outubro, com uma programação que convida a seguir notas musicais por zonas emblemáticas da cidade.

A iniciativa é da Câmara Municipal de Lisboa e da EGEAC, empresa municipal responsável pela Gestão de Equipamentos e Animação Cultural e vai já na sua 5.ª edição.

musica_nas_pracas_gr-940x529

A organização explica que o festival se insere numa reacção “aos momentos de grande adversidade, através de uma experiência feita de colectivo, de comunhão e de pertença”.

Os espectáculos, de acesso gratuito, têm início às 10h na Rua da Mouraria e terminam às 23h, no Largo de São Carlos. Os concertos começarão na zona da Mouraria com a actuação do Ensemble de Saxofones da Metropolitana, às 10h. Para quem perder a abertura, é possível reencontrá-los às 11h na Rua da Guia. Às 12h, a Banda Sinfónica da PSP actua no Largo do Intendente.

Durante a tarde, as actuações estão distribuídas pela zona do Chiado, com o Largo do Carmo a receber o Coro Juvenil de Lisboa, o Coro Lisboa Cantat e a Escola de Música do Conservatório Nacional. No Largo de São Carlos estarão as Percussões da Metropolitana, Ensemble da Orquestra Sinfónica Portuguesa e Orquestra de Sopros e Metropolitana. Paralelamente, estarão a decorrer no Museu do Chiado ateliers instrumentais e aulas abertas das Escolas da Metropolitana, com sessões às 16h30, 17h30 e 18h30.

Em edições anteriores o projecto apresentou concertos de jazz e recitais de harpa, piano e ópera.

Fonte: Público

Associação Portuguesa de Festivais de Música

A APORFEST é comunicada hoje oficialmente e pretende representar a área dos festivais de música em Portugal, promovendo um conjunto de iniciativas que beneficiem todos os os seus associados, desde informação privilegiada a eventos exclusivos e especializados.

Até final de 2014, ocorrerão 146 festivais de música em Portugal, o que significa um recorde e aumento de 14% em relação ao ocorrido, em idêntico período, no ano anterior. Surge, proporcionalmente, uma necessidade de representação deste sector e por isso é hoje comunicada, a APORFEST – Associação Portuguesa Festivais Música, registada e fundada em Agosto.

A APORFEST terá como objectivos principais: representar o sector dos festivais de música; ajudar a estabelecer pontos de contacto na área, fazendo pontes entre este mercado a nível nacional e internacional com outros organismos e associações; informar conteúdos de valor que possam servir para melhorar conhecimento e criar talento que optimizará esta área a nível técnico-funcional; promover e apoiar investigação na área dos festivais e assim poder gerar empregabilidade.

Neste lançamento, a associação consegue já ter um conjunto de serviços, soluções e eventos próprios e outros em parceria, assim como benefícios e vantagens exclusivas, para as diferentes modalidades de associados (Estudante/Público em geral; Profissional; Empresa/ Festival – grande parte dos conteúdos, eventos e informações apenas estarão ao dispor das duas últimas modalidades) que permitirão o desenvolvimento de competências de todos os que de alguma forma gravitam à volta desta área.

Diariamente, serão acrescentadas novas soluções e conteúdos, estando disponíveis para quaisquer esclarecimentos, solicitações, dúvidas e sugestões. Ao longo dos próximos meses, será também constituído um board/comité da associação que cubra diferentes funções e áreas cognitivas.

A APORFEST é uma organização sem fins lucrativos formada maioritariamente por uma equipa que colabora com o Talkfest sendo o resultado de um plano estratégico construído desde 2011 e que pode agora alcançar um outro patamar, estando a partir de hoje ao serviço dos seus futuros associados.

Todas as informações em:
www.aporfest.pt
www.facebook.com/aporfest

Contacto (preferencial): aporfest@aporfest.pt

Subscreva aqui a newsletter da Aporfest 

FESTIVAL TODOS, Caminhada de Culturas | 12,13 e 14 set. 2014 – Lisboa

FESTIVAL TODOS 2014: POVO, um povo de povos

homens_webO festival  TODOS – Caminhada de Culturas, acontece de novo em São Bento, Poço dos Negros e Santa Catarina. Apresenta-se nesta sexta edição como uma grande MANIFESTAÇÃO. Através do seu programa intercultural e multidisciplinar, o TODOS celebra desta vez a democracia portuguesa, 40 anos depois do 25 de Abril.

O POVO de Lisboa, que é no fundo feito de muitos povos, é uma das palavras de ordem que quisemos trazer a lume. Partimos da premissa de que é preciso ouvir o POVO; deixar falar os muitos POVOS que vivem e habitam a cidade de Lisboa hoje e desde há muito tempo. E assim colocamos em diálogo e em jogo estas situações, palavras, ideias, através da mão dos artistas, a quem pedimos para, nas suas narrativas artísticas, pensarem no que é de facto importante para este POVO com povos dentro da sua identidade. Trazendo os seus universos próprios, convidámo-los a pôr em obra as suas visões do estado das cidades, aqui e agora.

O projecto fotográfico da Silverbox e de Luís Pavão é disso um exemplo. BASTIDORES DO BAIRRO usa uma técnica fotográfica praticada nos meados do séc. XIX com colódio húmido. Fazendo a revelação em chapa de vidro ou alumínio, surgem as famílias do bairro; famílias de trabalho, de sangue, de afectos. São imagens atemporais e misteriosas. As fotografias mostram-nos núcleos de pessoas como pequenos povos, onde as presenças de África, Brasil, Oriente e Europa se declaram e confundem.

Novas criações, espectáculos e intervenções no espaço urbano convidam-nos a entrar nos espaços mais emblemáticos do bairro, como a maior casa do povo, a Assembleia da República, que receberá uma CONFERÊNCIA COREOGRÁFICA de Vera Mantero.

A Igreja das Mercês será a casa da MÚSICA SACRA ORTODOXA, num concerto dirigido por Svetlana Poliakova, musicóloga e maestrina russa. O Instituto Superior de Economia e Gestão – ISEG Lisboa será o lugar onde, com um modo próprio de fazer Teatro e Antropologia, Joana Craveiro nos fala de EXÍLIOS, RETORNOS E ALGUNS QUE FICARAM.

Um pátio escondido do bairro albergará uma ESTRADA ESFOMEADA, texto escrito pelo nigeriano Ben Okri; um terraço de um prédio recebe FATMA, que existe na escrita teatral de M’Hamed Bengguettaf, da Argélia; e num bar literário revelam-se HISTÓRIAS INCENDIÁRIAS, com Patrick Murys e Luís Belo. SILOS DE CARROS E ESTRADAS GIRATÓRIAS vão acelerar na Sociedade Guilherme Cossoul com homens de várias nacionalidades e Vânia e Marcus Rovisco.

A Rua de São Bento, da Assembleia da República para baixo, incluindo a Rua do Poço dos Negros, irá inundar-se de som e música nas suas lojas, restaurantes, oficinas e livrarias. O Jardim de São Bento dará as PALAVRAS AO POVO; haverá VEGETAÇÃO RASTEIRA a crescer num espaço abandonado, com a búlgara Maria Varbanova; Vera Prokic, pianista “nascida na Jugoslávia de Tito”, como gosta de afirmar, oferece-nos nove fados para piano do compositor novecentista Alexandre Rey Colaço, e A UTOPIA, de Thomas More, será lembrada pelas ruas de São Bento.

UM COPO D’ÁGUA transcontinental, com a Orquestra TODOS a abrilhantar o baile deste festim com comidas do mundo, fechará o festival nos recreios do Liceu Passos Manuel.

Estas, entre outras propostas… Para um fim de semana deste fim de Verão/início de Outono, que já quase não é Verão, e ainda não é Outono, mas sim uma fusão de estações, tal como o povo/público do TODOS, que poderá vir mergulhar e também ressurgir.

 

Fonte: http://festivaltodos.com/

Formação em financiamento em projetos culturais | inscrições abertas

Rui Matoso, Professor na Universidade Lusófona/ECATI, irá ministrar o workshop “Financiamento de Projectos Culturais através de Patrocínio, Mecenato e Crowdfunding” no Museu de Lamego, nos próximos dias 19 e 20 de setembro.

 

Dotar os formandos de competências na área da angariação de financiamento privado através de duas ferramentas de comunicação distintas, o Patrocínio e o Mecenato, e uma terceira, mais recente, o Crowdfunding, é o grande objetivo da ação de formação que o Museu de Lamego organiza nos próximos dias 19 e 20 de setembro. “Financiamento de Projectos Culturais através de Patrocínio, Mecenato e Crowdfunding” pretende assim responder à necessidade cada vez mais premente de encontrar formas alternativas e estratégicas de financiamento.

Continuar a ler

Estação das Orquestras’14

20 orquestras e agrupamentos musicais, mais de 100 concertos, mais de 40 localidades.

“Estação das Orquestras” é uma plataforma de divulgação da programação das orquestras e agrupamentos musicais portugueses, durante o período de verão, que utiliza meios de promoção e de comunicação adicionais aos disponibilizados pelas próprias organizações, tendo em vista atrair novos públicos e oferecer uma maior visibilidade à actividade artística desenvolvida por estas entidades. A iniciativa reúne, sistematiza e divulga informação sobre a agenda de concertos das principais orquestras do país, num website especificamente criado para o efeito – www.estacaodasorquestras.pt – de modo a assegurar uma cobertura e promoção em todo o território nacional e a alavancar e garantir maior expressão pública à respectiva actividade musical.

1

Esta acção facilita uma leitura alargada sobre a riqueza e acessibilidade da oferta musical disponível durante os meses de verão, estimulando uma visão da amplitude e diversidade da programação musical existente no país. A sua implementação destaca os resultados do trabalho desenvolvido por um conjunto significativo de organizações culturais da área da música, apoiadas ou suportadas pelo serviço público do Estado, relevando, em simultâneo, o esforço e o empenho aplicados por agentes e programadores culturais, públicos e privados, no desenvolvimento da actividade cultural e artística em todo o território nacional.
A concepção de uma comunicação agregadora do conjunto, para além de reforçar os meios próprios que cada organização desenvolve para a captação dos seus públicos específicos, permite uma leitura sistémica do universo musical em questão e favorece o reconhecimento público do sentido cultural e artístico de géneros musicais menos concorridos. A criação de uma imagem institucional e de uma identidade específica permite promover um sentido de convivência e de proximidade que facilita a adesão de novas audiências, incluindo o diálogo com as populações estrangeiras que nos visitam.
Com mais de 100 concertos ao longo dos meses de Julho, Agosto e Setembro, até ao dia 1 de Outubro, data em que se celebra o Dia Mundial da Música, e a participação de 20 orquestras e agrupamentos musicais, o programa “Estação das Orquestras” insere-se na acção do Governo de Portugal orientada para o reforço da divulgação da música e dos seus intérpretes junto de segmentos mais amplos da população nacional, num esforço de alargamento de públicos e no cumprimento da missão de criação e sedimentação de acesso à fruição cultural por parte de todos os portugueses.
“Estação das Orquestras” é uma iniciativa do Secretário de Estado da Cultura — Governo de Portugal.

Fontes: Estação das Orquestras

Pela Cultura e pelo Turismo

Instituições do Porto criam novo circuito turístico com bilhete único

Seis instituições do Porto assinaram hoje um acordo de cooperação para promover o turismo na cidade, que prevê a criação de um novo itinerário e o lançamento de um bilhete único de acesso a diversos espaços culturais.

O protocolo de cooperação foi esta manhã assinado entre Associação Comercial do Porto (ACP), Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP), Câmara do Porto, Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), Irmandade dos Clérigos e Cooperativa Árvore.

De acordo com o protocolo, o objectivo destas instituições passa também pela “produção de conteúdos” que permitam oferecer uma programação cultural destinada aos turistas, nacionais e internacionais, bem como pela intenção de realizar programas conjuntos para candidatar ao novo quadro comunitário de apoio (2014-2020).

Porto

As instituições aceitam também “criar um itinerário conjunto” para alguns dos seus equipamentos culturais, cujo acesso será feito através de um bilhete único, a lançar até ao final do ano.

Com um único bilhete, os turistas conseguirão visitar o Palácio da Bolsa, a Casa e o jardim da Prelada, o museu e a igreja da Misericórdia, a sede da Cooperativa Árvore, a Casa do Infante, a torre dos Clérigos e o IVDP.

O presidente da ACP, Nuno Botelho, considerou que esta assinatura “ilustra aquilo que de melhor a cidade tem”, com a união de seis instituições para partilhar conhecimentos e potenciar turisticamente o Porto e a região.

Na ocasião, o responsável criticou a forma “pouco criteriosa” como “os fundos comunitários estão a ser aplicados no turismo”, apontando como exemplo a abertura de uma loja interactiva em Vizela, que contou com 159 mil euros de comparticipação.

“É absurdo, sem sentido e chegou a hora de nós, cada um de nós, começar a analisar isto de outra forma”, disse. “A ACP não se calará perante estas situações”, acrescentou.

O vereador da Cultura da Câmara do Porto, Paulo Cunha e Silva, adiantou que esta iniciativa se insere no objectivo da autarquia de dinamizar a zona do Centro Histórico e que “é possível que outros espaços [municipais] se juntem”, designadamente a Casa-Museu Guerra Junqueiro.

Cunha e Silva disse ainda que a Câmara também já está a trabalhar na hipótese de criar um bilhete único de acesso aos seus espaços/equipamentos culturais, tendo em conta que “o turismo na cidade está a crescer”.

O protocolo poderá no futuro ser alargado a outras instituições da cidade, sendo que o Museu Soares dos Reis e o Ateneu Comercial já demonstraram interesse em integrar este novo circuito turístico.

Actualmente, visitar a torre dos Clérigos custa dois euros, a Casa do Infante 2,20 euros e o Palácio da Bolsa sete euros.

O IVDP promove apenas provas de vinho, mas equaciona alargar a sua programação a partir de agora.

Fonte: Notícias ao Minuto

 

Festival das Artes de Coimbra

6º Festival das Artes de Coimbra

Apoiar as Artes faz parte da nossa Cultura

Depois da Noite, Água, Paixões e Viagens, o 5º Festival das Artes que a Fundação Inês de Castro impulsionou abre-se ao tema da Natureza. A escolha parece óbvia, pois tendo o seu centro na Quinta das Lágrimas não pode haver tema mais adequado.

Como no ano passado, voltámos a não ter qualquer apoio do Estado centrado em Lisboa. E, mais uma vez, a vontade dos nossos amigos (reunidos na Liga dos Amigos do Festival das Artes amigosfartes@gmail.com), a generosidade de muitos dos artistas, grupos convidados e fornecedores que aceitaram condições muito favoráveis para exprimir o apoio e solidariedade ao Festival, a força dos nossos mecenas e em especial o acréscimo de apoios da Câmara Municipal de Coimbra, EDP, CGD e da Direcção Regional da Cultura do Centro re-fizeram o milagre.

Festival-Artes-Coimbra-2014_800x185

O 5º Festival das Artes aqui está com um programa de que nos orgulhamos, pois sacrificar a qualidade nunca seria para nós uma opção. No palco do Anfiteatro da Colina de Camões, o ciclo da Música traz-nos de novo a Orquestra Gulbenkian e a Orquestra de Câmara Portuguesa de Pedro Carneiro que em 2009 dirigiu o nosso primeiro concerto sinfónico. Um momento excepcional será a leitura do Sermão de Santo António aos Peixes, por João Reis. E a Orquestra Metropolitana, o recital de piano de António Rosado, a Sagração da Primavera pela CNB, serão outros momentos cimeiros assim como o é a vinda do Fado de Lisboa, com Cuca Roseta, a Coimbra, um património da Humanidade homenageando o mais recente. E não podemos esquecer os outros ciclos de gastronomia, do cinema, das conferências, das artes plásticas e o serviço educativo: tudo pode ser visto mais em detalhe neste programa e no site www.festivaldasartes.com.

Não temos dúvidas de que o Festival das Artes de Coimbra está consolidado como um dos momentos de excelência no panorama cultural português; essa a nossa missão que vamos tentar continuar a cumprir. Por isso quero agradecer mais uma vez aos artistas e aos mecenas que continuam a acreditar em nós, e aos meios de comunicação social, aos programadores, aos hotéis da Quinta das Lágrimas, Vila Galé e Astória, e a todos os que com muita generosidade e dedicação permitem, com um orçamento muito apertado, dar-vos um festival que já tem nível internacional. E também – e quiçá sobretudo – agradecemos a todos vós, os milhares que nos honram com a vossa presença nos vários eventos e que demonstram que Coimbra e a Região Centro respondem sempre que se lhes oferece a qualidade que desejam e a merecem.

Apresentação Festival das Artes de Coimbra 2014

Fonte: Esectv , Youtube , Festival das Artes

Festival de Arte Pública, S. Miguel

4ª Edição Festival de Arte Pública

GALERIA W&T | Banif – Largo de São João (Antigas Instalações da Fiat)

WT

Bem vindos aos Açores e à 4ª Edição do Walk&Talk Azores/Festival de Arte Pública. Estamos a preparar-nos para receber mais de 60 criadores de múltiplas nacionalidades, que serão responsáveis por dar corpo a um programa cultural alargado que conjuga a criação de um roteiro de intervenções inéditas no espaço público com exposições, performances, concertos, workshops, laboratórios e conversas temáticas.

Dentro e fora de portas, seja pela mão de talentos locais ou de criadores internacionais, durante os 17 dias em que o Walk&Talk decorre, a ilha de São Miguel transforma-se num palco aberto às múltiplas expressões artísticas contemporâneas, fomentando um ambiente propício à concriação e à partilha cultural.

Vem descobrir a tua natureza criativa!

22H – Abertura Galeria W&T

Exposição Coletiva

Music&Live Visuals

CVLT + ALPHA CHANNEL

 

Fontes: Walk&Talk Açores , Agenda Viral

Celebrar a cidade através dos Jardins Efémeros

Pensar a cidade com exposições em lugares inesperados, um simpósio internacional de som ou concertos excelentes, como foram os de sexta e sábado de Nils Frahm ou Bruno Pernadas. São os Jardins Efémeros de Viseu. Começaram na última sexta-feira. Terminam no próximo domingo.

861539No final o bispo de Viseu D. Ilídio Leandro levantou-se do lugar e dirigiu-se ao músico alemão Nils Frahm agradecendo-lhe com fervor o magnífico concerto que tinha acabado de proporcionar no espaço da Sé, perante um público em êxtase que esgotou a catedral. Foi este sábado à noite no Jardins Efémeros, um acontecimento multidisciplinar que acontece pela quarta vez em Viseu, e que se distingue cada vez mais pela singularidade, exigência e qualidade.

O concerto do virtuoso dos teclados foi o momento mais congregado até agora do evento (que teve início sexta-feira e se prolonga até ao próximo domingo) mas está longe de ser o único destaque de algo que não quer cingir apenas o seu impacto aos dias em que ocorre. Quer contaminar, inquietar e mostrar que há mais mundo para lá do que estamos habituados a viver. Ou como diria Sandra Oliveira, a dinamizadora: “esperança é uma palavra da qual não abdicamos.”

Ao longo de quatro anos o Jardins Efémeros foi crescendo sustentadamente e hoje já constitui exemplo de como ocupar espaços devolutos do centro histórico das cidades, através da cultura, conquistando não só os mais exigentes, como a população em geral. A programação tem em conta a experimentação e novas linguagens artísticas, criando pontes entre Viseu e o mundo, mas também o contexto onde se situa, a história, as pessoas e a vivência da cidade.

861538“Nunca vi tanta gente à porta da igreja” dizia alguém na sexta-feira à noite, quando uma pequena multidão se aglomerou à entrada igreja da Misericórdia, para assistir ao concerto do alemão Robert Henke, ou seja Monolake, um dos mais conceituados alquimistas electrónicos. O alemão preparou uma sessão singular para Ableton (instrumento pelo qual é reconhecido) e órgão de igreja, tocado pela alemã Susanne Kirchmayr (Electric Indigo), perante uma assistência que se deixou submergir pela solenidade do lugar e pelo som ambiental.

Na noite de sábado, no mesmo lugar, Orla Wren, ou seja Tui, também apresentou um concerto original com imagens projectadas no interior de uma estrutura criada pelo artista em Viseu. E também única foi a performance vocal e visual do artista grego Mikhail Karikis (com colaboração do poeta Daniel Jonas) no magnífico espaço do claustro do Museu Grão Vasco, onde as noites acabam em festa com sessões DJ – na sexta foi Paulo Furtado e sábado Electric Indigo.

Ou seja, há lugar para linguagens contemporâneas exploratórias e novas perspectivas na interpretação das cidades e do mundo. Mas também há mercados, oficinas ou debates, fazendo participar a população numa dinâmica que congrega arquitectura, cinema, artes visuais, música, som, dança, ciência ou cidadania. Tudo a acontecer no centro histórico, num ambiente descontraído e salutar.

Para as três centenas de artistas, investigadores, curadores ou arquitectos envolvidos no acontecimento o desafio era pensarem Para Lá do Visível. Nesse contexto artistas sonoros como o grego Mikhail Karikis e os portugueses Pedro Tudela, Miguel Carvalhais e Vítor Joaquim ou os alemães Hands on Sound criaram peças de arte sonora para o museu Grão Vasco, enquanto Pedro Rebelo e Ricardo Jacinto desenvolveram a instalação sonora Mesas, numa das artérias mais conhecidas, a rua Direita, colocando vários tipos de mesas suspensas ao longo da rua, revelando memórias sonoras.

861541

Nos lugares mais inusitados é possível ver exposições. Por exemplo, nos três pisos da casa Farmácia Pinto, há desenhos e fotografia de Paula Magalhães e Nicolau Tudela, ou textos, imagens de sons de Isabel Nogueira e Paulo Furtado, enquanto o magnífico espaço do antigo edifício do Orfeão é ocupado por uma exposição colectiva (André Cepeda, Miguel Palma, Gustavo Sumpta, Ghuna X, Rodrigo Areias ou Eduarto Matos), com curadoria de Miguel Von Hafe Pérez.

861540

Descobrem-se espaços. Discute-se os centros das cidades e as reabilitações. Promove-se a cooperação. Como na feitura de Casulo, peça arquitectónica que nasceu a partir do arquitecto Álvaro Pereira e de centenas de pessoas de várias instituições da cidade, que conceberam um casulo de 14 metros de comprimento, feito de dez mil corações de origami, unidos por 500m de ferro e 1, 5km de lã. Uma peça visível por dentro e fora. A ideia, segundo Pereira, é mostrar que podem acontecer metamorfoses dentro das pessoas.

Fonte: Público

Est Art

Uma Feira do Futuro

Feiras internacionais de arte contemporânea há muitas. Por isso quando decidiu criar uma feira destas em Portugal, Luís Mergulhão teve em conta que só valia a pena se fosse diferente e com grande capacidade de atracção para galeristas, coleccionadores e apreciadores de arte em geral. A Est Art Fair 2014, que estará de hoje até às 20h de domingo aberta ao público no Centro de Congressos do Estoril, pretende por isso ter o modelo de uma “feira do futuro”.

estartfair-estoril1013jul2014-img-960x765-bO que quer isso dizer? Além da zona de negócio propriamente dita, com as 35 galerias internacionais de “grande prestígio”, a direcção da Est Art Fair apostou em dividir os 4.500m2 do recinto, dando espaço igual a uma zona chamada curatorial onde está alojada a exposição ‘Desenhar o Mundo/Drawing the World’; os Solo Projects, onde foram convidados artistas a apresentar projectos específicos, um conjunto de quatro debates (Art Talks) e uma secção dedicada a livros de artistas. “Queremos valorizar a feira como um ponto de encontro”, explica Luís Mergulhão.

Além de apostar neste lado menos comercial, esta primeira feira internacional optou, segundo Luís Mergulhão, por uma dimensão menor do que a das grandes feiras, como a Arco Madrid, nos gigantescos pavilhões da Ifema, de onde o visitante sai extenuado. “As feiras estão tendencialmente a tornar-se mais pequenas”, sustenta. E o Centro de Congressos do Estoril foi a primeira opção, tendo o tamanho justo. Além do mais, explica, “o Estoril está numa linha contígua a Lisboa. Para um estrangeiro que nos visite, é um sítio com um enorme apelo”. O Centro de Congressos foi cedido pela Câmara de Cascais. “Mas de resto, optámos por não pedir apoios institucionais. A ideia é que no futuro possa haver apoios de entidades ligadas não só às artes como ao sector económico”. Pormenor adicional, a Est Art Fair fecha a temporada das feiras internacionais. É a última, já em pleno Verão.

Para já, afirma Luís Mergulhão, a pujança da capacidade de mobilização dos agentes portugueses ficou provada “com a adesão espontânea de grandes galerias internacionais que foram convidadas e que aceitaram estar presentes”. É que em vez de um convite geral dirigido a todas as galerias, foi criado um comité internacional de selecção que escolheu a dedo quem queria que estivesse no Estoril. Barbara Thumm (Berlim), Eduardo Brandão (São Paulo), Pedro Maisterra (Espanha) Pedro Oliveira (Porto) e Vera Cortês (Lisboa) são os elementos desse comité. E entre as galerias presentes contam-se as reputadas Air de Paris (França), Jacqueline Martins (São Paulo), Kurimanzutto (Cidade do México) e a Malborough Contemporary (Londres).

Lissitsky como modelo

A Est Art Fair é um evento que mistura uma feira e uma exposição com dois grupos que trabalharam de forma distinta. O grupo curatorial, dirigido por Delfim Sardo, inclui a portuguesa Filipa Oliveira e o brasileiro Moacir dos Anjos. E também este grupo fez uma escolha muito precisa. Para os Solo Projects, foram convidados nove artistas que vieram representados pelas suas galerias. A proposta foi a de cada artista apresentar o seu projecto “a partir de um clássico da arte do século XX, a intervenção de Lazar Lissitzky, apresentada em 1923 em Berlim, e ocupando o espaço preciso de 3,46 m de largura por 3,20 de altura”, explica Delfim Sardo, acrescentando que “a adesão das galerias foi imediata, só duas não conseguiram vir por motivos de agenda”.

Na exposição ‘Drawing the World’, a peça de Lawrence Weiner apresentada na Bienal de Veneza do ano passado está colocada à entrada da feira. E entre as várias obras, conta-se “as seis peças de Gordon Matta-Clark, sobre papel recortado, e que são uma referência no último quartel do século XX”, diz Delfim Sardo. Encarando o desenho num sentido amplo, a exposição inclui uma obra de 1979 de Helena Almeida que é o som de um lápis a desenhar, ou a peça de Dennis Oppenheim, nada mais que um vídeo do filho dele a tentar reproduzir numa parede o desenho que ele lhe está a fazer nas costas.

O desenho surgiu como tema da primeira edição, “porque a prática do desenho é uma espécie de zona íntima dos artistas. A adesão das galerias e das entidades emprestadoras das obras fez-nos perceber que, de facto, é um tema importante na arte contemporânea, mas tem sido pouco explorado”, explica.

As Art Talks versam igualmente a temática do desenho e são acessíveis a todos os visitantes.

Fonte: Sol

Festival TODOS 2014 – Caminhadas de Cultura

Em consonância com a edição do ano anterior, o Festival TODOS está a reunir equipas de voluntários para a edição de 2014.

A sexta edição do festival TODOS,uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa e Academia de Produtores Culturais acontece, pelo segundo ano consecutivo na zona do Poço dos Negros e São Bento, o novo território onde este Festival se enraíza e reforça a sua nova identidade de Festival Intercultural para a cidade de Lisboa.

10414648_735387216522177_1394213823640377189_n

A Assembleia da República, o Liceu Passos Manuel, as Igrejas, a Rua de São Bento, o ISEG, o parque de estacionamento da Calçada do Combro, a Lontra, as mercearias, são alguns dos locais.

A música religiosa, a dança, a arte urbana, conferências, o teatro político de Joana Craveiro, a performance de Vera Mantero e de Vânia Rovisco, o Bollywood Drive In, a fotografia de Luís Pavão e da Silverbox, uma grande boda com aspectos dos rituais de todos os casamentos do mundo,são alguns dos programas que iremos ter nesta edição.

Gostaríamos de poder voltar a contar com a vossa preciosa ajuda e que pudéssemos voltar a formar uma equipa de trabalho voluntário para estas datas.

No próximo dia 28 de Julho, às 18h30, na Casa dos Mundos – Rua Nova da Piedade 66 – terá lugar a primeira reunião de trabalho para a qual contamos com a presença de todos!

A vossa colaboração é muito importante para nós!

Por favor confirmem-nos a vossa presença aqui:

http://www.123contactform.com/form-1027621/6-EDIO-FESTIVAL-TODOS-VOLUNTRIOS

Fonte:

Facebook

Site

Produção | Festival TODOS – Caminhada de Culturas

+351 963 661 601 | +351 211 308 480

Jardins Efémeros 2014

 11>20 JULHO | VISEU | PT

Dar corpo à alma, materializar o invisível.

 

 

Os Jardins Efémeros são uma celebração de e para a cidade de Viseu através de práticas artísticas e científicas, enfim, culturais. Apesar de serem efémeros, porque ocorrem durante 10 dias, inscrevem novas percepções da cidade (um lugar com gente dentro) e na forma como a habitamos e a vivemos.

As propostas que os Jardins Efémeros inscrevem na programação para este ano resultam do esforço em trazer novas linguagens e perspectivas na interpretação da cidade e do mundo. Mais do que entreter, o papel da cultura é provocar inquietação no pensamento.

Mais do que agradar quando produzimos uma expressão artística como uma peça de teatro, uma exposição ou um simpósio, o que nos interessa e preocupa é fornecer novas linguagens e perspectivas como instrumento de ampliação da capacidade crítica e inteventiva no espaço e no tempo que ocupamos. E, em último reduto, uma maior liberdade individual, com profundo respeito pelo colectivo, uno e positivamente dependente.

O nosso objectivo não é que tomem as ideias que apresentamos como certas. Antes um questionar de caminhos como forma de perspectivar um futuro.

Esperança é uma palavra da qual não abdicamos.

Sandra Oliveira

 +info: http://www.jardinsefemeros.pt/

Artemrede aceita propostas para a sua programação de 2015.

 

Durante o mês de Julho a Artemrede irá aceitar propostas para a sua programação de 2015.

No seguimento das orientações estratégicas apresentadas recentemente, a Artemrede pretende receber propostas de espectáculos, mas também de actividades educativas, sessões ou ciclos de cinema.

Serão especialmente valorizados os projectos que potenciem a aproximação entre artistas e comunidades através de actividades complementares aos espectáculos.

Os dois formulários de candidatura podem ser descarregados nos seguintes links:

*ESPECTÁCULO*
http://www.artemrede.pt/share/Info_2015_PT_Espectaculos.doc

*PROJECTO EDUCATIVO*
http://www.artemrede.pt/share/Info_2015_PT_Proj_Edu.doc

 

+ info: http://www.artemrede.pt/#noticia/18

Lisbon Challenge Tourism Day

Inovar no Turismo

Os desafios globais do sector do turismo passam cada vez mais pela aplicação e incorporação de tecnologia. Ao apoiar o Lisbon Challenge, o Turismo de Portugal procura, através do desenvolvimento de startups tecnológicas, estimular ainda mais a criação de soluções inovadoras para o sector.

1

Lisbon Challenge é um programa de aceleração para startups de tecnologia em fase de protótipo/produto, com o objectivo de entrar no mercado e averiguar disponibilidades de investimento. O turismo é um dos principais focos, actualmente com a presença de startups no programa e investidores interessados ​​neste segmento.

O Lisbon Challenge Tourism Day realiza-se no dia 4 de Julho, em Lisboa, no Auditório Microsoft no Parque das Nações (Lote 2.07.02, Rua Sinais de Fogo, 1990-110 Lisboa), das o9:00 às 18:00. Tem como principal foco discutir a inovação e o empreendedorismo no turismo e a partilha de tendências de mercado, actuais e futuras, ideias de negócio e internacionalização, contando com a participação de várias startups, investidores e empresários.

Programa e Inscrições*: Lisbon Challenge Tourism Day.

*Gratuita, sujeita à capacidade da sala.

 

Fonte: Turismo de Portugal

Estudos Cultura 2020 – Cultura, Emprego e Cidadania

Estudo coordenado pelo investigador Carlos Fortuna recomenda reforço de actividades culturais nas escolas

cultu

« O documento “Cultura, Formação e Cidadania”, desenvolvido no âmbito do Plano Cultura 2020, coordenado pelo professor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra Carlos Fortuna, e hoje apresentado no Porto, sugere que se reforce “a presença das artes e da cultura no meio escolar, através de um contato regular dos alunos e professores com diversas linguagens estéticas e artísticas contemporâneas, e com diversos agentes artísticos e culturais, através, por exemplo, do fomento de ‘residências’ regulares de artistas e grupos/companhias/estruturas culturais e artísticas na escola”.» Fonte: Lusa (Jornal i)

 

Este estudo, e outros do mesmo âmbito, pode ser consultado em: http://www.gepac.gov.pt/cultura-2020.aspx

 

 

713051f3-8e33-4d63-8494-905796fb87b4

Creative Europe Desk – UK – Culture

‘Culture’ Opportunities: Information Seminars

We’re on the road with a series of free information events for organisations seeking funding under the Creative Europe Culture sub-programme, particularly those developing a ‘Cooperation Project’ for the 1 October 2014 deadline.

creative-europe

Register now to ensure your place.

Manchester, Friday 27 June,
1.30 – 4.30pm
Arts Council England, The Hive, 49 Lever Street,
Manchester, M1 1FN
Register at ceculturemanchesterseminar.eventbrite.co.uk

London, Monday 30 June,
1 – 4pm
Europe House, European Commission Representation UK,
32 Smith Square, London, SW1P 3EU
Register at cecultureeuropehouseseminar.eventbrite.co.uk

Creative Europe Desk events are free to all cultural and creative sector organisations and refreshments will be provided.

Please note that booking is limited to two places per person. Don’t forget to forward this invitation to colleagues who would benefit and remember to cancel your reservation if you’re unable to attend.

Culture Opportunities Seminar

Christoph Jankowski, Head of Creative Europe Desk (Culture) England & UK Lead for Culture, will present the four funding opportunities, the objectives and the eligibility criteria, which will prepare you for the task of developing a successful Creative Europe project and application.

We’ll also be joined by previous recipients of ‘Culture’ funding (the EU programme from 2007-2013). Their experience of building and maintaining strong international partnerships and delivering varied projects will provide invaluable insight into the practical and creative considerations at every step of the process.

________________________________________

The Creative Europe ‘Culture’ sub-programme supports:
Strengthening of the sector and capacity building
Audience development
New business models
Digital projects
________________________________________

Funding opportunities available:

Cooperation Projects enabling multilateral, art-form specific and interdisciplinary collaboration
Literary Translation by established publishers and publishing houses
European Networks for sustainable learning and exchange across specialist networks
European Platforms encouraging innovative approaches to audience development
________________________________________

The session will focus on ‘Cooperation Projects’
The deadline is 1 October 2014

‘Cooperation Projects’ account for 70% of the Creative Europe, Culture budget, supporting both ‘Small’ and ‘Large’ projects for up to four years.

Small Cooperation Projects:
3+ Partners from 3+ Countries (see extended Creative Europe eligibility)
Up to €200,000 (maximum 60% of the total project budget).

Large Cooperation Projects:
6+ Partners from 6+ Countries (see extended Creative Europe eligibility)
Up to €2 million (maximum 50% of the total project budget).

The first steps for developing a Cooperation Project and the application process:

1. Think about what elements of your work you would like to develop at European/international level
2. Visit the SPPACE database of successful projects for inspiration – and to see who has partnered with who on what project
3. Look for partners and brainstorm ideas (see our page “Find a partner”)
4. Develop the project concept and its activities with the partners and solidify the partnership
5. Submit the application with a detailed budget and activity schedule before 1 October 2014
6. The outcome of the application is typically sent to the applicants by the end of March of the following year
7. Projects can then begin from April/May 2015, or earlier if applicants provide a reason and are comfortable with beginning without the official green light from the Commission.

To join us in Manchester or London register now at ceculture.eventbrite.co.uk

Future Events

The details for forthcoming information seminars in other regions during July will be released soon. Follow us on Facebook and Twitter for updates.

The call for ‘Small’ and ‘Large’ Cooperation Projects is published three months before the deadline. We’ll also be running application workshops across the country to support the next stages of your application.

If you’re interested in hosting a seminar or application workshop please read the advice page on our website and contact us: creative.europe@britishcouncil.org

713051f3-8e33-4d63-8494-905796fb87b4

“Lisbon Sound Map” é um trabalho em progresso ao longo de cinco anos, mas com uma apresentação pública das primeiras colecções de som, depois de seis meses. Captado das estações fixas, o controlo e registo de territórios sónicos, particularmente aqueles com marcas sonoras clássicas e considerados lugares históricos (a parte pombalina da cidade), aqueles com mudanças no seu espaço acústico através de erosão e renovação urbana do espaço anterior (alguns distritos históricos) e, finalmente, aqueles que estão em processo de mudança radical, quer pela construção de edifícios ou por meio de canais de comunicação (dentro dos limites da cidade ou em áreas onde o Chefe Municipal de Planeamento permite a construção) será feito em estudos.

showImage

Lugares, habitados ou inabitados, sempre têm uma boa memória sonora cujo conteúdo pode ou não persistir no tempo. A gravação, compreensão e a manutenção das alterações do som num determinado território, constitui não só uma memória individual, mas, acima de tudo, colectiva. O álbum acústico tornou-se num instrumento indispensável e fonte de informação essencial para estudo antropológico, sociológico, cultural e urbano. Para o mapeamento de som de uma determinada área, a estratégia assumida é, primeiro, ouvir a complexidade sonora do lugar e, segundo,  desenvolver novas formas de audição que são revelados  no conhecimento e na expressão. O mapa de som na sua forma interactividade (com o uso de diferentes meios de apoio) permite o uso social, cultural e político expressos na vida diária de um lugar que poderá ser recriado anos depois, artificialmente ou removendo as causas que coagem o espaço acústico.

O projecto está a ser desenvolvido por seis portugueses apoiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, CICANT e pela Universidade Lusófona.

Fonte: Europeanasounds

 

Google estreia colecção digital de arte urbana

Projecto quer conservar digitalmente obras de arte urbana que muitas vezes acabam por desaparecer das cidades.

calcada-da-gloria

Rostos de olhar perdido ou com expressões trocistas. Rostos a derreter. Rostos felizes sem saber porquê. Um homem que é metade pássaro. Todos pintados numa parede azul. São os “Rostos do Muro Azul”, um mural com mais de um quilómetro de pinturas na rua das Murtas, em Lisboa. A partir desta terça-feira, é possível observar estes e outros murais de arte urbana sem sair de casa. O Instituto Cultural da Google lançou o Projecto de Arte de Rua que junta mais de 5000 exemplares de obras de vários países.

Em Portugal, esta colecção conta com o apoio da Galeria de Arte Urbana de Lisboa.  O projecto “Rostos do Muro Azul”, promovido pela Galeria de Arte Urbana, em parceria com o Hospital Psiquiátrico de Lisboa e que neste momento está na sua sétima fase, é apenas um dos 99 projectos de arte de rua localizados em Portugal que estão disponíveis digitalmente. Como os murais da Calçada da Glória ou as pinturas dos artistas brasileiros Os Gémeos na fachada de um prédio na Avenida Fontes Pereira de Melo.

Apesar da quantidade de murais disponibilizados, o mapa da Google utilizado para localizar estas obras de arte tem alguns erros. O pin que corresponde à galeria de arte urbana do parque de estacionamento do Chão do Loureiro está colocado no norte do país. O mural do projecto “Rostos do Muro Azul” surge fora de Lisboa.

Rua-Chao-do-Loureiro

Localização errada da Galeria de Arte Urbana na Rua Chão do Loureiro

 

Rua-das-Murtas

Localização errada do mural “Rostos do Muro Azul”

 

Um dos objectivos deste Projecto de Arte de Rua da Google é conservar digitalmente muitas expressões artísticas que acabam por desaparecer das cidades de todo o mundo. A colecção inclui imagens de trabalhos que já não existem como o mural 5Pointz, em Queens, Nova Iorque e os murais do Tour Paris 13, em França.

A base de dados pode ser pesquisada utilizando os critérios cidade, género, artista e outras categorias. Um dos artistas em destaque é o português Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, que nesta coleção tem nove obras (em quatro países). A Google usou uma câmara especial para captar os trabalhos do artista Vhils que usa um martelo pneumático para esculpir imagens nas paredes dos edifícios. Os utilizadores podem fazer zoom in nas marcas feitas por Vhils.

Para quem quiser conhecer a história do graffiti há uma visita guiada às origens do movimento em Nova Iorque, nos anos 90, com uma selecção especial de murais. Segundo a Google, é possível ver a arte urbana produzida no México, onde existe uma grande tradição de pintura mural, visitar alguns trabalhos nas Filipinas, onde o movimento começa a dar os primeiros passos e perceber como esta técnica está a ser utilizada para revitalizar as cidades, por exemplo na Polónia.

A base de dados do Projecto de Arte de Rua da Google utiliza imagens captadas por organizações culturais de todo o mundo, muitas delas feitas com as câmaras da Google’s Street View. De acordo com o New York Times, com esta iniciativa a Google entra no debate sobre a institucionalização e comercialização de arte que é efémera e que muitas vezes é criada de forma subversiva. Em alguns casos podem levantar-se questões relativas à possibilidade de preservar legalmente algo que muitas vezes é considerado vandalismo.

O jornal norte-americano escreve que, de certa forma, a Google está a fazer aquilo que os fãs de arte de rua por todo o mundo já fazem: tirar fotografias de pinturas em murais e distribuí-las nas redes sociais. Para tentar resguardar-se, a Google só vai incluir nesta base de dados imagens fornecidas por organizações que assinem contratos comprovando que têm direitos dessas obras. A companhia diz também que não vai aceitar imagens de grupos que tentem vender a arte de rua ou imagens dessa arte.

Desta forma, a Google espera ficar de fora de um dos debates mais controversos no meio. Muitos artistas opõem-se à venda da sua arte sem autorização. O artista britânico Banksy, por exemplo, já proibiu a venda de stencis aplicados por si e tirados das paredes públicas. Para ele, essa arte pertence à comunidade. Entre as 30 instituições que deram imagens estão o Museu da Cidade de Nova Iorque, o espaço de exibição contemporânea de Dallas e o Museu de Arte de Rua em França.

O Instituto Cultural da Google é uma iniciativa lançada em 2011 que disponibiliza, online, um arquivo digital de exposições e colecções de todo o mundo. Esta iniciativa estabeleceu parcerias com instituições como o Museu Britânico, o Yad Vashem, o Museu Galileu, em Florença, o Museu de Auschwitz-Birkenau e o Museu da História Polaca, em Varsóvia.

Para além dessas parcerias, o Instituto Cultural da Google inclui o Projecto de Arte da Google (com imagens de alta resolução de obras primas de museus de mais de 40 países) e o Projecto Maravilhas do Mundo (que permite visualizar a três dimensões locais que são património mundial).

Fonte: Observador

2º ciclo Programação e Gestão Cultural |candidaturas abertas 4ª ed. 2014-15

anuncio ECAATI_2ºCiclo_Programação e Gestão Cultural_agenda cultural_14-01

Cultura pode conseguir mais financiamento se sector estiver disposto a mudar

Jorge Barreto Xavier apresentou mais um estudo que tem como objectivo melhorar a forma como o sector se financia e aumentar a recepção de apoios da União Europeia ate 2020.

"My money, my currency", Hanna Von Goeler

“My money, my currency”, Hanna Von Goeler

Para que o sector cultural possa aumentar o seu financiamento é preciso que se encare nos próximos anos a Cultura como um activo fundamental da criação de riqueza e as actividades culturais como um factor de geração de emprego. Mais do que olhar a projectos, é preciso responder a objectivos, gerar iniciativas, defendeu nesta segunda-feira o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, na apresentação do terceiro estudo do Programa Cultura 2020.

A fatia do Orçamento do Estado (OE) para a Cultura tem vindo a diminuir e por isso é preciso procurar novas formas de financiamento para as instituições culturais e estruturas artísticas. Foi para dar resposta a este desafio que Barreto Xavier criou o Programa Cultura 2020, que prevê a realização de dez projectos de investigação em áreas de acção relacionadas com as recomendações da Comissão Europeia para o sector cultural no contexto do Quadro Estratégico Europeu 2014-2020. O objectivo é aproveitar em pleno as oportunidades e maximizar os benefícios decorrentes das políticas europeias.

Nesta segunda-feira, foi apresentado o terceiro estudo, coordenado pelo gestor Nuno Vitorino, que se baseou nos apoios dados às artes entre 2010 e 2012 para traçar uma estratégia para o futuro.

Intitulado Criação de Instrumentos Financeiros para Financiamento do Investimento na Cultura, Património e Indústrias Culturais e Criativas, e desenvolvido pela We Consultants, este estudo determina que o orçamento para a Cultura pode crescer entre os 35 a 45 milhões de euros anuais se se apostar na “procura potencial de apoios financeiros reembolsáveis pelos promotores de projectos e investimentos nos domínios artísticos e culturais”. Mas para isso será preciso fazer alterações à forma como são hoje atribuídos os apoios.

“Vai ser um desafio imenso para as direcções culturais”, disse Barreto Xavier, defendendo que vão ser necessários “acertos a nível estrutural”, pelo que este estudo é “absolutamente essencial” para que se possam melhorar os serviços do Estado na área da Cultura. “Tomaremos boa nota disto para a nossa acção”, continuou o secretário de Estado da Cultura, que quer criar “outros mecanismos que vão valorizar a Cultura portuguesa”.

De acordo com o estudo de Nuno Vitorino, os concursos de atribuição de apoios públicos devem ser mais exigentes no sentido de separar as fases de avaliação da admissibilidade das candidaturas e de fixação do apoio atribuído, “procedendo à avaliação do seu mérito absoluto na primeira fase e à quantificação do financiamento na segunda”.

No estudo, concluiu-se que foram injectados um total de 6.112 milhões de euros anuais, em média, na área da Cultura para o triénio 2010-2012, e que são as indústrias culturais (2.622 milhões de euros por ano) e as indústrias criativas (2.458 milhões de euros por ano) as maiores receptoras de fundos, concentrando 43% e 40% do montante global. Já o património cultural mobilizou um financiamento médio anual de 629 milhões de euros (10% do total) e a criação artística somou cerca de 403 milhões de euros por ano.

Há também dados sobre financiamento privado na Cultura, que atinge 42 milhões de euros, em média anual, com base num levantamento não exaustivo, enquanto para o mecenato apenas foi possível quantificar o financiamento a entidades públicas da área da Cultura, num montante próximo de dois milhões de euros anuais, no mesmo período.

Para que até 2020 estes valores cresçam é preciso, lê-se no estudo, “melhorar o acesso e a participação cultural, tendo em conta que a sua abrangência e o significado são inerentes a duas considerações fundamentais: a cultura é um activo fundamental da criação de riqueza, cujo peso macroeconómico cresce com a evolução positiva dos principais indicadores de qualidade de vida e bem-estar; e, as actividades culturais são factor de geração de emprego tanto mais significativo quanto maior é o grau de desenvolvimento socioeconómico”.

“Temos de trabalhar para isso”, defendeu Barreto Xavier, para quem o investimento em Cultura não pode ser visto como uma comodidade. “Este é um caminho mais complexo, mas mais consistente.”

Esta iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura é desenvolvida pelo Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais, em articulação com universidades e investigadores, com o apoio da Agência para o Desenvolvimento e Coesão. Este e os outros estudos já apresentados podem ser consultados aqui.

Fonte: Público

Criação de Instrumentos Financeiros para Financiamento do Investimento na Cultura, Património e Indústrias Culturais e Criativas

Plano de Estudos – Cultura 2020

cultu

Encontra-se já disponível para consulta o estudo “Criação de Instrumentos Financeiros para Financiamento do Investimento na Cultura, Património e Indústrias Culturais e Criativas“, desenvolvido no âmbito do plano de estudos “Cultura 2020”, promovido pelo Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais (Secretaria de Estado da Cultura).

+ info : http://www.gepac.gov.pt/cultura-2020.aspx

Algumas conclusões:
Os instrumentos de financiamento atualmente existentes são enquadrados em 3
tipologias:  1)  financiamento  pelo  mercado;  2)  financiamento  público  e  3)
financiamento privado;

O  financiamento  pelo  mercado  integra  os  direitos  de  autor  e  as  vendas  e
prestações  de  serviços  realizadas  no  âmbito  do  setor  cultural.  Enquanto  os
direitos de autor se cifram, em termos de média anual 2011-2012, em cerca de
34 milhões de euros, as vendas e prestações de serviços representam, em termos
médios anuais,  no período 2010-2012, cerca de 5.180 milhões de euros, ou
seja, cerca de 1,5% do volume de negócios total da economia portuguesa;

Os  financiamentos  públicos incluem  as iniciativas e  projetos  financiados  pelos
Programas  Operacionais  do  QREN  2007-2013,  cujo  montante  terá  sido
superior  a  150  milhões  de  euros  (média  2010-2012),  bem  como  os
financiamentos concedidos ao abrigo dos Programas CULTURA e MEDIA, cujo
financiamento  a  projetos  portugueses  terá  ascendido  anualmente,  em  média
entre 2010 e 2012, a cerca de 1,7 milhões de euros e, ainda, os financiamentos
do  Mecanismo  do  Espaço  Económico  Europeu,  cujos  apoios  concedidos
anualmente  se  aproximaram  de  1  milhão  de  euros,  no  período  em  análise

No  âmbito  do  financiamento  público  incluem-se  igualmente  as  despesas  da
Administração Central, Regional e Local em Cultura, cujo valor anual global se
cifra, em média, em cerca de 826 milhões de euros (2010-2012);

As dotações orçamentais dos serviços da área da Cultura têm vindo a registar
uma  diminuição  progressiva,  tendo  estabilizado  num  valor  próximo  de  180
milhões de euros anuais, nos anos mais recentes;

Os financiamentos atribuídos pelos serviços da área da Cultura,  no período em
análise (2010-2012),  concentram-se na Direção-Geral das Artes (cerca de 16
milhões de euros anuais, em média), no Instituto do Cinema e do Audiovisual
(cerca  de  20  milhões  de  euros)  e  no  Fundo  de  Fomento  Cultural
(aproximadamente 25 milhões de euros);

O  financiamento  privado  diz  respeito  aos  prosseguidos  e  concretizados  por
entidades e instituições privadas, abrangendo os investimentos em arte e cultura
realizados  por  fundações  e  empresas,  o  mecenato  e,  ainda,  as  contrapartidas
aos apoios financeiros do QREN;

No primeiro caso foram identificados financiamentos próximos de 42 milhões de
euros,  em  média anual no  período  2010-2012,  com  base  num levantamento
não  exaustivo,  enquanto  para  o  mecenato  apenas  foi  possível  quantificar  o
financiamento a entidades públicas da área da Cultura, num montante próximo
de  2  milhões  de  euros  anuais  no  mesmo  período,  e,  por  último,  as
contrapartidas de financiamento comunitário rondaram cerca de 26 milhões de
euros anuais no período 2010-2012 no âmbito do QREN 2007-2013;

Uma  análise  em  termos  de  leitura  do  financiamento  pelos  quatro  domínios
permite  desde  logo  verificar  que,  no  total  de  6.112  milhões  de  euros  anuais
injetados,  em média,  na área da Cultura para o triénio em causa  (2010-2012),
são as indústrias culturais (2.622 milhões de euros/ ano) e as indústrias criativas
(2.458  milhões  de  euros/ano)  as  maiores  recetoras  de  fundos,  concentrando
43% e 40% do montante global. Por seu turno, o domínio “património cultural”
apresentou um financiamento médio de 629 milhões de euros (10% do total),
sendo que o domínio “criação artística” recebeu cerca de 403 milhões de euros
anuais;

A  “criação  artística”  foi  principalmente  financiada  pelo  mercado  durante  o
período  em  análise  (2010-2012),  representando  este  cerca  de  73%  do  valor
global;

O património cultural, por oposição aos restantes domínios que se financiaram
sobretudo  no  mercado,  revelou  uma  elevada  dependência  do  financiamento
público, que suportou cerca de 85% do valor total do seu financiamento  médio
anual no período em análise (2010-2012);

A avaliação da procura potencial de instrumentos financeiros pelos promotores
de projetos e de investimentos em arte e cultura foi  estimativamente quantificada
num valor indicativo anual entre 35 e 45 milhões de euros.

Algumas recomendações:
Criação  de  instrumentos  financeiros  para  financiamento  do  investimento  na
cultura,  património  e  indústrias  culturais  e  criativas,  tendo  especialmente  em
atenção que as necessidades e prioridades de financiamento nestas atividades
não são suscetíveis de plena e adequada satisfação através das modalidades e
disponibilidades financeiras atuais e previsíveis para o futuro – que justificam, em
particular na atual envolvente,  a mobilização de financiamentos reembolsáveis
de iniciativa pública, alavancados por outros recursos, designadamente privados;

Nenhum domínio ou subdomínio das atividades artísticas e culturais deve ser à
partida excluído da aplicação de eventuais instrumentos financeiros a criar;

Os  novos  instrumentos  financeiros  devem  incorporar,  nas  suas  caraterísticas  e
modelos  de  governança,  a  flexibilidade  e  adaptabilidade  adequadas  para
satisfazer especificidades dos promotores e dos investimentos;

Que seja conferida especial atenção à configuração do modelo de governança
dos  instrumentos  financeiros  –  consagrando,  para  além  de  estratégias  de
investimento coerentes com os objetivos da política pública e de uma orientação
para  resultados  dos  projetos  e  investimentos  a  apoiar,  a  autonomia  das
entidades gestoras  na  apreciação  do  mérito  das  candidaturas,  em  articulação
com  a  instituição  de  uma  Comissão  de  Investimento,  composta  por
representantes da entidade pública que financia os instrumentos financeiros e de
outras  entidades  pertinentes,  dotada  de  poderes  para  apreciar  as  propostas
apresentadas  pela  entidade  gestora  e,  subsequentemente,  para  as  aprovar  ou
rejeitar – não tendo, portanto, competência para as alterar;

Que  sejam  tomadas  em  articulação  as  normas  regulamentares  aplicáveis,  no
que  respeita  designadamente  à  elaboração  do  estudo  de  avaliação  exante
exigido,  a  realizar  por  iniciativa  das  Autoridades  de  Gestão  dos  Programas
Operacionais  financiadores  (em  particular  PO  Regionais)  e  que  sejam
concretizadas as adequadas articulações com a Agência para o Desenvolvimento
e Coesão, I.P.;

No quadro da criação de instrumentos financeiros com a vocação temática em
apreço,  devem  ser  frontalmente  superadas  as  seguintes  condicionantes:
maximização  da  complementaridade  entre  as  modalidades  de  financiamento
correspondentes  a  subsídios  e  instrumentos  financeiros  (minimizando  a
competição entre elas); consagração de condições de financiamento favoráveis
nos  instrumentos  financeiros,  sobretudo  no  que  respeita  a  maximizar  o  seu
potencial  de  flexibilidade  e  adaptação  às  especificidades  dos  projetos  e  dos
investimentos,  a  praticar  taxas  de  juro  e  prazos  de  amortização  (maturidades)
competitivas e a aplicar mecanismos de garantia mútua que substituam, total ou
parcialmente, as garantias reais habitualmente exigidas.

 

Oferta de estágio remunerado IEFP

OFERTA ESTÁGIO REMUNERADO  IEFP, para licenciados e ou mestres com interesse nas áreas
de produção, gestão e marketing de forma a reforçar a equipa do recém criado Centro de Criação da Plataforma das artes de rua associado à companhia Artelier – com protocolo com o Município de Loures e trabalho regular nacional.
image002
Candidaturas, marketing institucional, projectos de parcerias e gestão do equipamento são funções a desempenhar no âmbito deste estágio emprego.
Link de um trabalho a decorrer (Lisboa A Mala)
Agradecemos aos candidatos o envio de CV para :  geral.par.pt@gmail.com  à atenção de Fernanda Poeira
Contacto de marcação de entrevistas:
965697778

Ciclo de Conferências “Cultura, Espaço Público e Desenvolvimento: Que opções para uma política cultural transformadora”

Conferencia_Isa300x197

 

Este Ciclo de Conferências integra-se no desenvolvimento do projecto “3C 4 Incubators – Culture, Creative and Clusters for Incubators”, um projecto de Cooperação Territorial Europeia, financiado pelo Programa MED, e que tem como objectivo central a promoção do sector cultural e criativo enquanto factor de desenvolvimento territorial e de inovação económica e social.

O Ciclo de Conferências pretende abordar e debater as relações entre cultura, espaço público e desenvolvimento, procurando identificar alternativas de intervenção cultural geradoras de desenvolvimento social.

Inscrições para ana.isa@cimac.pt

12 JUNHO

10.00h: PAINEL 1CULTURA E DESENVOLVIMENTO

Moderador: Carlos Pinto Sá (Presidente CM Évora)

Cristina Farinha (Coordenadora ADDICT – Creative Industries – Portugal): “Critica/(des)construção dos mecanismos de política cultural e empreendedorismo”

António Guerreiro (Jornalista): “Política cultural e desenvolvimento económico”

Ana Paula Amendoeira (Directora Regional de Cultura do Alentejo): “Cultura e desenvolvimento: aggiornamento de uma dupla imbatível?”

 

14.30h: PAINEL 2 – CULTURA E ESPAÇO PÚBLICO

Moderador: Celestino David (Presidente do Grupo Pró-Évora)

Fernando Pinto (Arquitecto): “Espaço público – uma base dinâmica de cidadania”

Aurelindo Ceia (Designer): “Dimensão política do design no desenho do espaço público”

Frederico Pompeu da Silva (Designer e Ilustrador): “A inscrição do cidadão no meio urbano – perspectivas sobre o projecto em design”

 

13 JUNHO

10.00h: PAINEL 3 – CULTURA E TERRITÓRIO

Moderador: Hortência Menino (Presidente CM Montemor-o-Novo)

Eduardo Miranda (Arquitecto): “Centros Históricos – Edifícios, Vivências e Perspectivas”

Jorge Silva (Arquitecto): “O valor dos novos espaços permeáveis à intervenção cultural ”

 12.00h: Visita ao edifício dos antigos Celeiros da EPAC (com Arquitecto Miguel Marcelino)

 

14.30h: PAINEL 3 – CULTURA E TERRITÓRIO (CONT.)

Moderador: Luis Cavaco (Director Geral ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo)

Cláudio Torres (Arqueólogo): “Estratégias de acção cultural no território: investigação e conhecimento ao serviço do bem comum”

Margarida Cancela d’Abreu (Arquitecta Paisagista): “Urbanismo como motor de cultura e desenvolvimento”

 

17.00h: Visita aos edifícios das antigas Fábricas das Carnes e da Escolha de Trigo

 
14 JUNHO

10.00h: PAINEL 4 – EXPERIÊNCIAS DE INTERVENÇÃO CULTURAL

Moderador: Rui Matoso (Gestor e programador cultural)

Fundação Eugénio de Almeida – Maria do Céu Ramos (Secretária Geral da FEA)

Centro Hércules -Universidade Évora – António Candeias (Director)

Sociedade Harmonia Eborense – Alexandre Varela (Presidente da Mesa da Assembleia)

Centro Dramático de Évora – José Russo (Director do CENDREV)

Espaço do Tempo – Rui Horta (Director Artístico)

 

12.00h: Apresentação das conclusões: Rui Matoso / Encerramento

 

+ INFO AQUI

Estética e Política entre as Artes

Dando continuidade aos seminários realizados em 2012 e 2013, o ciclo de conferências e debates Estética e Política entre as Artes pretende constituir um fórum de debate sobre temas artísticos contemporâneos, incidindo especialmente sobre os aspectos estéticos e políticos da relação entre as artes (da literatura à música, passando pelas artes visuais, pelas artes performativas e pelo cinema).

O intervalo que o “entre” sinaliza permanece a característica distintiva do debate em perspectiva. Ele traduz a hipótese de que uma pesquisa sobre a política da(s) arte(s) possa encontrar um ponto de partida privilegiado numa reflexão sobre o intervalo que as separa e aproxima. Esta hipótese ganha expressividade tanto na discussão dos regimes de identificação, hierarquização, conjugação e/ou diferenciação das artes, quanto na exploração do modo como a perturbação de tais regimes pode alterar as formas de experiência e apropriação de objectos e práticas artísticos.

10357199_10152219928573439_2197809535262267091_n

Ao longo das restantes sessões – cada uma delas contando com duas conferências seguidas de debate –, investigadores, críticos, artistas, curadores seguirão o fio desse “entre” – em que se enleiam fenómenos de cruzamento, citação, montagem, tradução, entre outros – na senda de desvios de perspectiva acerca do que move a arte no, e contra, o presente.

Concepção e organização Elisabete Marques, Emília Pinto de Almeida, Filipe Pinto e João Pedro Cachopo.

11 de Junho

Música da língua, língua da música

por Mário Vieira de Carvalho

Políticas da interpretação no teatro de ópera

por Paulo Ferreira de Castro

Moderador: Manuel Deniz Silva

 

25 deJunho

As políticas da arte e a questão dos museus

por Luiz Camillo Osorio

Quão subversivas serão as manchas de verdura?

por João Queiroz

Moderadora: Elisabete Marques

Fonte: Culturgest

Festa da Literatura e do Pensamento da América Latina

No Totem – espaço de debate – durante três dias vamos dedicar-nos a conversar sobre várias questões em torno da América Latina contemporânea, a começar pela ideia de uma identidade latino-americana. Existirá algo que se assemelhe a este conceito? É possível nomeá-lo no contexto da globalização? Haverá uma infinita diversidade de temas, regimes políticos, demografias diferenciadas, propostas artísticas regionais… ou apenas identidades de autores? Com alguns dos melhores especialistas oriundos da América Latina ou estudiosos deste problema vamos abordar este e outros temas.

festa_da_literatura_e_do_pensamento_do_sul_de_africa_c_tatiana_macedo_2

Totem usado para as conferências.

De 20 a 22 de Junho de 2014 no Totem do Jardim da Fundação, com entrada Gratuita.

Fonte: ProximoFuturo

Dancem!

No âmbito do Dancem! 2014, que arranca sexta-feira, uma centena de bailarinos invadiu o Metro do Porto. Hoje, a companhia portuense liderada por Né Barros protagonizou uma flash mob na entrada do Metro da Trindade, durante 15 minutos.

492275

Jovens a fazerem parte desta acção.

Esta iniciativa antecipa festival que sobe ao palco do Teatro Nacional São João e do Teatro Carlos Alberto até 7 Junho.

Fonte: Público

 

Cabide, a revista “ao vivo”

Cabide é uma revista: tem um plano editorial jornalístico e uma posição editorial, mas nada disto é vendido em papel na banca de um quiosque, ou até mesmo online. Nenhum dos seus conteúdos está sequer escrito. Cabide é uma revista “ao vivo”, em que as entrevistas, os debates, os ensaios acontecem no palco à frente dos leitores.

842127Entre quinta-feira e domingo, no Cinema S. Jorge, em Lisboa, o jornalista João Pombeiro e o designer Luís Alegre – directores da revista – apresentam o plano editorial que organizaram para responder à pergunta do primeiro número: “Saberemos tomar conta de nós?” Todas as edições desta revista semestral, vão ter como ponto de partida uma pergunta que se prende com actualidade. Neste caso, a pergunta é motivada pela saída da troika e pelas eleições europeias. João Pombeiro, sublinha querer uma revista abrangente.

O logótipo desenhado por Luís Alegre junta um ponto de interrogação com uma chaveta, o que, para além ser uma referência ao jornalismo impresso, resume a ideia de uma mesma pergunta que dá origem a uma variedade de respostas.

O objectivo de João Pombeiro era fundar uma revista, “como deve ser sonho de quase todos os jornalistas”, diz. Quanto ao ,nome, esse resume-se a: Cabide, uma revista generalista que “deixasse o leitor pendurado, ou seja, agarrado”. O orçamento para manter uma publicação no seu modelo tradicional era um problema, mas nasceu a ideia da revista ao vivo, um conceito que pesquisaram, mas que não encontraram em mais lado nenhum. A vantagem, diz o director, está na proximidade entre o leitor e a informação – qualquer espectador pode intervir e questionar directamente.

As sessões que a Cabide apresenta no seu primeiro número diferem, sublinha João Pombeiro, de um festival ou de um ciclo de conferências. As escolhas de programação são por si a tomada de uma posição editorial face ao tema, e isso estará expresso no editorial que vai ser afixado pelo edifício, diz. Além disso, cada sessão quer ser a entrada directa do leitor num artigo jornalístico típico de uma revista, sem as formalidades de uma conferência tradicional – há o artigo de Carla Quevedo com o título Palavras de crise, no sábado, os debates sem moderação de sexta a domingo, e a crónica humorística de Tiago Rodrigues, Carta à despedida da troika, entre outras sessões que nunca são simultâneas para que, comprando um bilhete, o leitor possa assistir a tudo.

Além disto, a revista Cabide tem sugestões culturais associadas ao seu tema. Para a primeira edição, amanhã à noite pode-se assistir ao espectáculo de You Can’t Win, Charlie Brown, no S. Jorge, e da peça com dramaturgia de Pedro Mexia, O Lago Constança, em cena no mesmo lugar, de quinta a domingo.

Tal como numa publicação tradicional, uma parte importante do seu financiamento vem dos anunciantes, a outra dos exemplares vendidos, neste caso, a bilheteira. A preocupação dos seus directores é que a presença da publicidade – nas vitrines do S. Jorge e de outras formas mais interactivas, à semelhança do que acontece nos festivais – seja claramente separada do que são os conteúdos da revista.

Fonte: Público

O lugar da cultura no jornalismo contemporâneo

o_Lugar_da_Cultura_A3_FINAL_HORIZONTAL

CANDIDATURAS ABERTAS | Direcções Artísticas dos Teatros Municipais Maria Matos e São luiz

Captura de ecrã 2014-03-31, às 13.33.13Captura de ecrã 2014-03-31, às 13.33.26

 

 

 

Para mais informações:

http://www.egeac.pt/human-resources.ph

CCC: especialização em Gestão da Cultura e das Artes

Captura de ecrã 2014-03-28, às 10.42.51Informa-se os alunos do 2º ano de Ciências da Comunicação e da Cultura que no próximo ano letivo a especialização em Gestão da Cultura e das Artes vai funcionar no turno de dia.

Saídas profissionais da especialização em Gestão da Cultura e das Artes:

– Funções de programação cultural e direção artística em festivais, câmaras municipais, fundações, associações e empresas culturais;
– Funções de gestão cultural e direção de comunicação em organizações culturais (áreas: Património, Artes plásticas e performativas, Indústrias culturais e criativas);
– Funções de mediação e agenciamento de planos de financiamento à cultura (mecenato, patrocínios, prémios e concursos) a partir de grandes ou médias empresas.

 

Para mais informações visita este blog:

https://programacaoegestaocultural.wordpress.com

Estudo Cultura e Desenvolvimento / Plano Cultura 2020

O Plano Cultura 2020 é uma iniciativa do Secretário de Estado da Cultura, desenvolvida pelo Gabinete de  Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais, em articulação  com o Instituto Nacional de Estatística e um conjunto alargado de  universidades e investigadores e com o apoio do Instituto Financeiro do Desenvolvimento Regional.

Consiste  numa  série  de  dez  estudos,  com  diferentes  áreas  de  ação,  todas  elas  relacionadas com as recomendações feitas pela Comissão Europeia para a governação e programação  de  fundos  nos  próximos  sete  anos,  procurando  contribuir  para  que decisores políticos, agentes culturais, agentes  económicos e a sociedade civil em geral, estejam mais preparados para tomar decisões e operar em domínios relacionados com a área da cultura. (GEPAC)

Neste âmbito foi recentemente divulgado o estudo “Cultura e Desenvolvimento” , o qual pode ser acedido aqui:  http://www.gepac.gov.pt/cultura-2020.aspx

 

Parlamento Cultural Europeu (ECP) / ECP Youth Network

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

A Transforma, organização cultural sedeada em Torres Vedras e representante nacional do projeto YOUTH NETWORK (YN) organizado pelo Parlamento Cultural Europeu (ECP), procura jovens que queiram participar ativamente, como membros e empreendedores, no desenvolvimento da secção Portuguesa da rede cultural Europeia “ECP Youth Network (ECP YN)”.

Os candidatos devem:
– Ter um desempenho ativo na área da cultura.
– Ter idade inferior a 35 anos.
– Residir em Portugal.
– A participação é voluntária e não remunerada.

OBJETIVOS

A ECP YN é uma rede de profissionais da cultura sedeada na Europa e criada no âmbito das competências do Parlamento Cultural Europeu. Todos os seus membros têm entre 20 e 35 anos de idade e tanto os fundadores como os membros da YN compartilham o objetivo de expandir o valor das artes e da cultura, fortalecendo assim a coesão Europeia.
A YN é uma plataforma de intercâmbio que opera através de uma presença online, de reuniões regulares e de conferências temáticas. Tem por objetivos a identificação e a análise dos processos culturais em curso e a produção de propostas de forma a melhorar as políticas culturais atuais. Isto apenas é possível com o envolvimento local da ECP YN, pela partilha de conhecimentos e pelo diálogo entre os representantes da ECP YN e as redes a nível nacional.
Acreditamos que as artes são cruciais para o desenvolvimento do debate sobre a identidade na Europa atual e para a construção de uma sociedade equilibrada.
Reforçando a crença na influência positiva das artes, a Youth Network constitui-se como um espaço adicional no qual a EU tecnocrática atual pode vir a ser reequilibrada. A organização tem uma visão de unidade com base na diversidade, consolidada precisamente pela dimensão cultural em que se insere.
Acreditamos num futuro em que o nosso centro cultural pan-Europeu irá gerar uma reflexão progressista e inovadora, que por sua vez irá estimular e influenciar os decisores políticos, objetivos que serão fortalecidos e implementados através de projetos exemplares. Com o conhecimento e a experiência dos intervenientes da ECP, em conjunto com o intelecto e com os valores da Youth Network, o nosso objetivo é criar um futuro sustentável e estimulante para as artes na Europa.

REDES NACIONAIS

As redes nacionais (RN) reforçam o significado e valores da ECP Youth Network. Funcionam como organizações que se reúnem regularmente para a discussão de questões específicas, sendo os seus membros selecionados com base no seu comprometimento cultural. Contribuem com o seu tempo livre e paixão para tornar as RN uma realidade interveniente na melhoria, a nível regional e nacional, das circunstâncias culturais Europeias.
As conclusões obtidas no seio das RN, apresentadas, comparadas e contrastadas num grupo de nível central, constituirão a base dos relatórios e das propostas que serão redigidos de forma a suportar ou não as várias políticas culturais e as agendas culturais praticadas atualmente na Europa.
Assim, pretende-se que as atividades do RN sejam adaptadas a cada realidade, sendo que cada RN desenvolve o seu projeto de acordo com as especificidades e as necessidades locais. Tal poderá envolver o estabelecimento de contatos, a realização de um projeto em particular, o desenvolvimento de competências numa área específica, etc.

Mais informação:
www.kulturparlament.com/about-ecp-yn/

Por favor enviar uma carta de motivação em conjunto com o seu CV para:
pt.ecpyn@gmail.com

+ Info: http://www.transforma.org.pt/pt/?/projetos/ecpyn

Linhas gerais de programação cultural da Câmara Municipal do Porto |2014

Paulo Cunha e Silva, vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto, apresenta as linhas gerais de programação cultural da Câmara Municipal do Porto para 2014.

 

Fonte: Canal 180

O contributo da cultura e da criatividade para a internacionalização da economia portuguesa

warhol-dollar-sign

[Andy Warhol, dollar signs]

«Um estudo hoje divulgado, em Lisboa, sobre o contributo da cultura e da criatividade para a internacionalização da economia portuguesa recomenda “a montagem e exploração de sinergias” entre a cultura, o turismo e a indústria do país.

Realizado pela Sociedade de Consultores Augusto Mateus & Associados, o estudo, encomendado pela Secretaria de Estado da Cultura (SEC) foi hoje apresentado no Palácio da Ajuda com a presença do responsável pela tutela, Jorge Barreto Xavier, e pelo ministro da Economia, António Pires de Lima.

Trata-se do primeiro de dez estudos que estão a ser desenvolvidos por investigadores no âmbito do Plano Cultura 2020 em áreas de acção distintas, relacionadas com as recomendações feitas pela Comissão Europeia para a governação e programação de fundos nos próximos sete anos.

Na sessão, Augusto Mateus, coordenador do estudo, sublinhou a importância das sinergias nas áreas da cultura, turismo e indústria para “mudar o paradigma competitivo em Portugal”.

“A internacionalização da economia portuguesa é mais do que aumentar as exportações. É preciso abandonar as antigas formas de fazer as coisas e incluir cada vez mais a inovação e a diferenciação”, defendeu o economista.

Em relação ao diagnóstico do valor das indústrias criativas em Portugal, o estudo apresenta algumas conclusões, como o nível de exportações na área das indústrias criativas e relacionadas, que atingiu sete mil milhões de euros em 2012.

Quanto à taxa de crescimento média anual das exportações culturais e criativas, excedeu os 10 por cento na última década, acima do ritmo exportador da economia portuguesa como um todo, que se situou nos 9,8 por cento.

No que se refere aos produtos mais relevantes nas exportações nacionais surgem os relacionados com os audiovisuais e com o design.

O mercado de língua oficial portuguesa recolheu 15 por cento das exportações das indústrias criativas de Portugal, em 2011, segundo o estudo.

Ainda nas recomendações, Augusto Mateus defendeu que as várias áreas culturais “não devem estar separadas em ilhas, mas funcionar pelo menos como um arquipélago, cooperar e criar parcerias para partilhar custos e riscos”.

O economista – autor de um outro estudo sobre “O sector cultural e criativo em Portugal, de 2010 — defendeu ainda o aproveitamento do turismo como plataforma exportadora e de internacionalização do sector cultural e criativo.

“Nessa área devemos criar produtos e serviços diferenciados que vão ao encontro do que os turistas querem”, aconselhou.

Quanto à indústria, Augusto Mateus foi peremptório: “Na Europa dos próximos dez anos, se uma indústria não se tornar criativa desaparece”.

Globalmente, o economista considera que a mudança que deve ser operada “não custa muito dinheiro, mas sim política, instrumentos, estratégia e acção”.

Na sessão, o ministro da Economia, António Pires de Lima, disse que o desafio actual do país “é ajudar a sociedade e o mundo das empresas a fazer uma transição do mercado doméstico – predominante nas duas últimas décadas – para o exterior”.

“Há um esforço das empresas que estão a sair da sua zona de conforto para vender produtos e serviços fora de Portugal. Cada vez há mais criação de riqueza motivada pela actividade exportadora”, disse o ministro, apontando que esse peso passou de 28 por cento nos últimos anos para 41 por cento no ano passado, e o objectivo é ultrapassar os 50 por cento.

Nesta área, considerou que a cultura e a ciência “têm um papel determinante para o desenvolvimento da economia portuguesa” e indicou que “os vários ministérios vão continuar a trabalhar juntos”.»

Fonte: Lusa/SOL

———————————————————————————————————————————————————

Nota: Este estudo agora publicado integra um conjunto mais alargado de estudos que visa preparar a  programação dos Fundos Estruturais do Quadro Estratégico Europeu – 2014-2020, cujos resultados têm por objetivo servir à definição de políticas públicas e de suporte à ação dos agentes dos sectores culturais e criativos.

> O relatório final está disponível aqui

+ info: http://www.gepac.gov.pt/cultura-2020.aspx

estágios no museu da electricidade para jovens animadores

Consulte aqui mais informações.
Captura de ecrã 2014-01-29, às 10.48.14

Estarreja e Ovar como exemplos de programação em pequenas cidades (jornal Público, 07.01)

819453

Programar em pequenas cidades é aprender a tocar todos os instrumentos

“Numa grande cidade, com vários equipamentos culturais espalhados pelo território, é possível definir linhas de programação para áreas artísticas específicas. Em cada local, ter uma arte sem muitas misturas. Em cidades de pequena dimensão não é bem assim. Os espaços culturais não abundam e as várias faces da cultura têm de caber num edifício que habitualmente funciona como o centro nevrálgico de toda a actividade.

“Pela ausência de equipamentos culturais direccionados para determinados públicos, temos de ter todas as possibilidades num só equipamento. Temos de ser mais abertos, trabalhar com a comunidade, não há como fugir a isso. No fundo, é essa a função de um teatro municipal”, diz Fátima Alçada, directora artística do Centro de Arte de Ovar e responsável pela programação desse município com cerca de 55.300 habitantes – função que ocupa depois de ter saído do Cineteatro de Estarreja em Novembro.

A metáfora encaixa como uma luva. “Em cidades de pequena dimensão, temos de tocar todos os instrumentos”. Foi o que lhe aconteceu em Estarreja, onde esteve cerca de dois anos e meio. Quando chegou a um pequeno município com cerca de 27 mil habitantes e uma jovem cidade (está a comemorar o oitavo aniversário desse estatuto), tentou manter e consolidar o trabalho que estava a ser desenvolvido pelo anterior programador cultural. Definiu uma programação o mais abrangente possível para um único espaço, criou um grupo de teatro com 10 adolescentes, com idades entre os 13 e os 18 anos, que ensaia regularmente e apresenta uma peça todos os anos a partir de um texto de autores contemporâneos – a última foi em Abril com a representação de Ester de Rui Catalão.

Fátima Alçada foi assistente de programação da Porto Capital Europeia da Cultura 2001, durante três anos, e do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, onde também coordenou o serviço educativo, de Fevereiro de 2004 a Dezembro de 2009. Conhece os dois lados, programar em pequenos e grandes territórios, e a experiência diz-lhe que o envolvimento é maior em pequenas comunidades. “As pessoas estão, à partida, mais disponíveis e o trabalho com a comunidade pode ser potenciado”.

Em Estarreja, programava um único local, em Ovar está a desenvolver uma política cultural de cidade, precisamente o caminho que Estarreja quer pisar em 2014. Além da produção nacional, e mesmo internacional, que faz parte do circuito, na sua opinião, é fundamental deixar marcas no terreno onde se trabalha. “Em Ovar, queremos convidar criadores para trabalharem com grupos já formados, ou não, e criar objectos artísticos a partir deste território. Trabalhar o local, chamando pessoas de outras latitudes, com outras experiências, com um mar de trabalho já feito, para criar objectos únicos artísticos”.

Fátima Alçada passou o testemunho tranquilamente em Estarreja que está prestes a contratar um novo programador cultural. O município sabe que ter no seu território quem entende do assunto faz toda a diferença. “Percebe que para fazer a programação de um espaço cultural é preciso ter um programador, um aspecto importante e que foi sempre cuidado em Estarreja. E isso é sabedoria”. “O que surpreende é que, apesar das dificuldades orçamentais, Estarreja consegue manter a regularidade e a qualidade cultural, fazendo alguns ajustes e, neste momento, consegue ser conhecida e falada pela actividade cultural”, acrescenta. Uma marca conquistada pela cultura. “Muita gente só descobriu Estarreja pelo cineteatro. Estarreja consegue atrair pessoas de fora pela questão cultural”.

Partir a redoma para criar elos

Na segunda-feira, a Câmara de Estarreja apresentou uma nova estratégia para a política cultural assente exactamente num trabalho articulado entre os vários espaços de que dispõe – cineteatro, Casa-Museu Egas Moniz, biblioteca municipal, Casa da Cultura. Fátima Alçada concorda com esse rumo numa cidade onde cultura é vista como sinónimo de desenvolvimento económico e social. O presidente da câmara, Diamantino Sabina (PSD/CDS-PP), assume essa vontade. “Queremos rebentar com a redoma e criar elos entre os agentes culturais”, diz. Para que ninguém trabalhe de costas voltadas, para criar uma rede articulada. A criação do Laboratório de Aprendizagem Criativa (LAC), a contratação de um novo programador cultural, o trabalho articulado entre vários espaços, uma oferta transversal, fazem parte dessa estratégia.

O LAC nasce para rentabilizar recursos. Segundo o vereador da Cultura da Câmara de Estarreja, João Alegria, será “um serviço transversal aos diversos equipamentos culturais” para que o serviço educativo do município ganhe “uma nova dimensão, dinâmica e abrangência”. No LAC, cabem oficinas de teatro e de leitura, segredos para descobrir na casa do Prémio Nobel da Medicina, uma história de uma gota de água encenada por Madalena Victorino e interpretada por Paulo Duarte, curtas-metragens para crianças seguidas de oficinas temáticas, e a 23 de Janeiro, Photomaton de Fernando Mota, ou melhor, instrumentos improváveis criados por objectos inusitados.

A história do Cineteatro de Estarreja, o coração da cultura em Estarreja, não se conta apenas em números. Mas são eles que confirmam que o espaço é um exemplo de programação cultural regular entre Porto e Aveiro. Nos últimos oito anos, a sala de 500 lugares e o bar receberam 2670 eventos culturais – cinema, teatro, dança, workshops – e 228.657 espectadores. O espaço que foi fundado em 1950, que viria a fechar portas em 1992 e reabrir em Junho de 2005, recebe, nos seus Concertos Íntimos, Mafalda Veiga a 18 de Janeiro, A Naifa a 22 de Março e Luís Represas a 10 de Maio. Multiplex do coreógrafo Rui Horta é apresentado esta sexta-feira, a peça de teatro Isto é que Me Dói de José Raposo e Sara Barradas a 1 de Fevereiro e a Glenn Miller Orchestra a 21. Commedia Gourmet de Eduardo Madeira a 8 de Março e o espectáculo de dança do Conservatório de Música da Jobra a 15.

Há dias e noites em que a sala do cineteatro fica praticamente lotada. Mesmo assim, o termo sustentabilidade não surge nos discursos dos responsáveis políticos. O objectivo não é ganhar dinheiro, é trazer cultura a uma pequena cidade. E os preços dos bilhetes não são elevados. Um concerto não ultrapassa os 15 euros e as sessões de cinema, às sextas e domingos à noite, custam 3,5 euros. “Temos preços baratinhos, para não estarmos muito distantes do que se faz nas grandes salas dos circuitos de cinema”, refere João Alegria. Em 2014, na programação do cineteatro serão gastos 120 mil euros, como aconteceu em 2013. ”
in jornal “Público”, 07.01.2014, por Sara Dias Oliveira

FESTIVAL IN Lisboa – Festival Internacional de Inovação e Criatividade

Festival – FESTIVAL IN Lisboa –

Festival Internacional de Inovação e Criatividade.

 

O MAIOR EVENTO AGREGADOR DE INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE REALIZADO EM PORTUGAL

De 14 a 17 de Novembro, realiza-se na Feira Internacional de Lisboa o Festival IN – Festival Internacional de Inovação e Criatividade.

– É um evento único que integra, de forma prática, dinâmica e consequente, os principais conceitos associados à Criatividade e à Inovação.

– Apresenta-se como um evento absolutamente inovador, ancorando experiências sensoriais (interacções físicas e virtuais), cruzadas com diferentes áreas das Indústrias Criativas.

– É um espaço que envolve pessoas, ideias e experiências e que promove, nacional e internacionalmente, o que Portugal tem de mais criativo, impulsionando os seus autores, criadores e empreendedores a uma escala mundial.

estágio de verão no DeVos Institute of Arts Management

Para mais informações seguir o linkCaptura de ecrã 2013-11-8, às 21.02.40

Lusófona recebe crítico de arte Hal Foster

800px-Hal_Foster_2

 

A Universidade Lusófona recebe no dia 31 de Outubro o historiador e crítico de arte Hal Foster, no âmbito das III Conferências Internacionais intituladas “A crise dos Objetos”, e por ocasião da sessão solene de abertura do ano letivo da ECATI e do CICANT.

A comunicação de Hal Foster no ciclo de conferências organizadas pela ECATI e pelo Departamento de Arquitetura, em colaboração com o Museu Coleção Berardo, intitula-se “Running Room? The Possibilities of Architectural Autonomy in an Age of Junkspace” e terá lugar no Auditório Agostinho da Silva, às 17 horas.

Hal Foster é um autor reconhecido no campo da teoria sobre a arte modernista e contemporânea. Entre as suas obras mais conhecidas incluem-se títulos como: The First Pop Age: Painting and Subjectivity in the Art of Hamilton, Lichtenstein, Warhol, Richter, and Ruscha (Princeton University Press, 2011); The Art-Architecture Complex (Verso Books, 2011); Pop (Themes & Movements), With Mark Francis. (Phaidon Press, 2006); Art Since 1900: Modernism, Anti-Modernism, Postmodernism, with Rosalind Krauss, Yve-Alain Bois, and Benjamin Buchloh) (Thames & Hudson, 2005); Prosthetic Gods (MIT, 2004), Design and Crime(Verso, 2002); The Return of the Real: The Avant-Garde at the End of the Century (MIT Press, 1996), Compulsive Beauty (October Books, 1993); Recodings: Art, Spectacle, Cultural Politics (Bay Press, 1985); The Mink’s Cry (Bay Press, 1982).

Mais informações sobre as restantes conferências internacionais, no site do Departamento de Arquitetura da Universidade Lusófona:http://arquitetura.ulusofona.pt/index.php/pt/agenda/126-bernard-tschumi-hal-foster-

António Pinho Vargas em entrevista: vídeo culture minds

xst_loadimg.jsp

Nesta entrevista António Pinho Vargas explica como, durante longas décadas, fomos incapazes de resistir ao cânone musical que a Europa criou a partir de países como a Inglaterra, a França ou a Alemanha, e reconhece a importância das novas instituições culturais para aumentar a diversidade da produção da música portuguesa. A dialéctica do nacionalismo versus cosmopolitismo da música portuguesa, a dificuldade de se garantirem as reposições nos espaços de programação musical, a ‘crise’ da música clássica e o paradigma da música pop são alguns dos temas discutidos e que poderá aceder aqui (seleccionar Culture Minds 8).

Culture Minds é uma iniciativa:

2º ciclo em Programação e Gestão Cultural da Universidade Lusófona

1º ciclo em Ciências da Comunicação e da Cultura | especialização gestão da cultura e das artes

candidaturas abertas: mestrado Programação e Gestão Cultural

anuncio_ECATI_Programação e Gestão Cultural_PUB_13 _       Consulte o Flyer_2ºCiclo_Programação e Gestão Cultural_13

novo video culture minds: entrevista a Carlos Martins, Guimarães 2012

Visualize o video da entrevista a Carlos Martins, director executivo de Guimarães 2012, Capital Europeia da Cultura.carlos martins

Carlos Martins está associado a Guimarães 2012 desde a candidatura da cidade a Capital Europeia da Cultura. Contribuiu para o desenho do programa, afastou-se em maio de 2011, acabando por regressar e assumir a direção executiva do evento. É presidente da Agência de Desenvolvimento das Indústrias Criativas, sócio-gerente da OPIUM, empresa de planeamento cultural, territorial e económico, membro do Conselho Nacional de Cultura – Secção das Artes e frequenta o doutoramento em Geografia na Universidade do Porto.

As entrevistas Culture Minds são uma iniciativa do 2º ciclo em Programação e Gestão Cultural da Universidade Lusófona.

 

culture minds entrevista António Pinho Vargas

apvargas

António Pinho Vargas, compositor, músico e ensaísta, lançou em 2011 um livro que decorreu do seu doutoramento em Sociologia da Cultura na Universidade de Coimbra e que se intitula ‘Música e Poder. Para uma Sociologia da Ausência da Música Portuguesa no Contexto Europeu’.

Neste livro explica como Portugal ficou excluído da vida musical europeia, dos seus discursos e das suas programações. Mas expõe também como fomos incapazes de resistir ao cânone musical que a Europa criou a partir de países como a Inglaterra, a França ou a Alemanha.

António Pinho Vargas refere-se com frequência a uma subalternidade portuguesa ao que ‘vem de fora’ e a uma compulsão nacional em procurar referências no exterior. Se uma tal mentalidade poderá ser entendida como síndroma do nosso isolamento durante o Estado Novo, cabe-nos saber como ultrapassá-lo e, mais especificamente, como a música portuguesa pode ultrapassar essa espécie de ‘medo de existir’, como José Gil lhe chamou.

 

culture mindsmaio2013-01

 

 

A entrevista culture minds com António Pinho Vargas tem lugar amanhã, 29 de Maio, às 14h30 no Estúdio Q. Entrada livre.

para mais informações sobre António Pinho Vargas:

www.antoniopinhovargas.com

Estudo de públicos de Serralves

A Fundação de Serralves desenvolveu e torna agora público o estudo disponível aqui: http://www.serralves.pt/FLIPBOOK/Estudo_Publicos/

Segundo a directora-geral da fundação, Odete Patrício, o último estudo deste tipo fora feito há já mais de uma década e era “muito centrado no Museu de Arte Contemporânea, que tinha acabado de ser inaugurado”.

Patrício mostra-se especialmente satisfeita por este estudo, que começou a ser desenvolvido ainda no final de 2011 e abrangeu mais de dois mil inquiridos, “vir mostrar que Serralves, enquanto marca cultural, é uma das mais fortes do país”, algo que, acrescenta, “corresponde a uma percepção que já existia, mas não estava provada”. E destaca ainda o facto de a maioria dos inquiridos assumir que mantém “uma relação emocional” com Serralves. “Olham para Serralves como algo que é deles, que faz parte do seu quotidiano, e essa deve ser a grande ambição de todas as instituições que trabalham para o público”.

O estudo pedia aos inquiridos que citassem uma qualquer exposição que se lembrassem de ter visto no Museu de Serralves, e Carlos Brito acha significativo que as mais citadas fossem todas exposições realizadas há já bastantes anos, mas dedicadas a “artistas de grande notoriedade”, como Paula Rego (citada por 20,9 % dos inquiridos), Francis Bacon (7%) ou Andy Warhol (4,8%). Thomas Struth e Eduardo Batarda foram respectivamente referidos por 11 e 7%, mas ambos tinham exposições patentes quando o questionário foi feito. Mais do que a esperada concentração de referências em artistas muito famosos, Odete Patrício prefere valorizar o facto de uma das exposições mais lembradas (3,6 por cento) ser a do menos conhecido escultor espanhol Juan Muñoz.

Também é significativo que 53,4 dos inquiridos afirme que o motivo que os leva a visitar uma determinada exposição é a “confiança na programação de Serralves”, uma percentagem superior às dos que se confessam principalmente motivados pela notoriedade do artista em causa.

A caracterização do visitante-tipo de Serralves que resulta deste estudo não revela grandes surpresas. É razoavelmente jovem (mesmo descontando os menores de 16 anos, que não foram considerados, quase 70% têm menos de 46), tem estudos superiores (85 por cento são licenciados), e trabalha por conta própria (36,7%) ou estuda (19,5%). A crise económica já estava francamente instalada quando os inquéritos foram feitos, e apenas 3% afirmou estar desempregado.

Na sua relação com Serralves, é um público fiel – 44,5% dizem que visitam a instituição pelo menos uma vez por mês -, e que se mostra recompensado com o que lhe é oferecido: num máximo de 4, a média de satisfação com os vários espaços e actividades de Serralves é de 3,47. É também alguém que gosta de ir a Serralves com companhia, seja de familiares (35,8%), amigos (24,1%), ou ainda do companheiro/a (22,1%).

A esmagadora maioria frequenta o parque de Serralves (88,2%) e visita exposições (80,3%), mas são também 66, 3% os que já foram ao Serralves em Festa. Seguem-se o Jazz no Parque (34,4%), outra programação musical (27,2%), a biblioteca do museu (23,3%), as actividades para crianças (22,4%), as conferências e colóquios (20%), os espectáculos de dança e performance (13,7%) e os ciclos de cinema (7%).

Como seria de esperar, a maior parte dos frequentadores tem consumos culturais diversificados. Quase 80 por cento declara frequentar também a Casa da Música, e cerca de 30 por cento visitam também o Teatro Nacional de S. João ou o Museu Nacional de Soares dos Reis.

Tendo em conta o momento que o país atravessa, não deixa de ser significativo que a grande maioria dos entrevistados considere “adequados” os preços dos bilhetes de Serralves. O bilhete que dá acesso ao parque e ao museu, que custa sete euros, só é considerado caro por 32,4%. E os bilhetes para espectáculos, que podem variar entre os 5 e os 10 euros, só são considerados caros por 7,9%.

Se há conclusão geral a retirar deste estudo é a confirmação de que o segredo do sucesso de Serralves passa também muito pelo seu património natural e edificado. Quando se pergunta às pessoas o que lhes vêm à cabeça quando pensam em Serralves, palavras como “exposições” e “museu” rivalizam com “jardins”, “natureza”, “arquitectura”, ou mesmo, mais explicitamente, “Siza Vieira”.

Fonte: PÚBLICO

 

Inauguração da Exposição Condicionamento – Museu da Cidade

Fotografias de Eder Dante [ https://www.facebook.com/EderDantePhotography]

 

+ info: www.museudacidade.pt

 

Carlos Martins faz balanço de Guimarães 2012 na ULHT

Na próxima sexta-feira, 17 de Maio, a Universidade Lusófona irá receber Carlos Martins, Diretor Executivo de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, para uma Conferência às 16h no Auditório Agostinho da Silva, dedicada ao tema ‘Guimarães 2012: Tu fazes parte’.  Esta conferência é uma das iniciativas da I Semana de Comunicação, Artes e Tecnologias (semanacomunicacao.ulusofona.pt).

Ainda no dia 17 Carlos Martins será entrevistado por Maria João Centeno no programa Culture Minds às  18.00h no Estúdio Q. A entrevista incidirá sobre a organização e a programação de Guimarães 2012. 737684

Exposição [Condicionamento] / Museu da Cidade – Lisboa

Integrada na 1ª Semana de Comunicação, Artes e Tecnologias , a exposição [Condicionamento]: uma leitura a partir do ‘Admirável Mundo Novo’ de Aldous Huxley reúne um conjunto de criações artísticas nas áreas da fotografia, cinema e arte vídeo de alunos, ex-alunos e professores da Universidade Lusófona.

A exposição organiza-se como possibilidade de leitura destas obras a partir do  romance que Aldous Huxley publicou em 1931 e que se celebrizou pela sua visão sobre o condicionamento a que os regimes totalitários ‘do futuro’ submeteriam os cidadãos. Os olhares que as obras apresentadas em [Condicionamento] lançam sobre o mundo contemporâneo aproximam-se, e em muito se confundem, com as leituras distópicas do ‘Admirável Mundo Novo’, repropondo-as no ano em que se comemora o cinquentenário da morte do romancista inglês.

A exposição [Condicionamento]: uma leitura a partir do ‘Admirável Mundo Novo’ de Aldous Huxley é um projeto curatorial desenvolvido pelos cursos de Ciências da Comunicação e da Cultura {Especialização em Gestão da Cultura e das Artes} e de Comunicação e Artes da ECATI.

As obras reunidas abrangem projetos artísticos individuais e trabalhos desenvolvidos no âmbito dos cursos de Fotografia, Cinema, Audiovisual e Multimédia, Artes Plásticas e Comunicação e Artes da Universidade Lusófona.